Madeira

Barreto defende "contrato social entre empregados e empregadores"

Plano de Recuperação da Economia da Região deverá ser apresentado já no próximo mês de Outubro

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No âmbito das reuniões com as Uniões Sindicais da Madeira, o secretário regional de Economia, Rui Barreto, reuniu hoje, 16 de Setembro, com a USAM e com o presidente da Comissão Especializada Temporária para a Revitalização da Economia (CETRE), Nuno Agostinho, em representação do Conselho Económico e da Concertação Social, recolhendo contributos para o Plano de Recuperação da Economia da Região - PERAM, que vem a ser elaborado sob a alçada do Conselho Consultivo de Economia (CCE).

Na ocasião, o secretário regional fez um “balanço positivo” do conjunto de reuniões que foram levadas a cabo pelo CCE, sobe o mote "ouvir para melhor decidir”.

Rui Barreto entende que "o documento orientador do PERAM, que se encontra a ser desenhado pelo Conselho Consultivo de Economia, deverá reflectir os contributos dos partidos, dos parceiros sociais e das associações empresariais e sindicais".

Um documento que, segundo o governante, deverá também de ser “ajustado à realidade actual de pandemia e aos recursos que o Governo Regional vai ter, medindo as sensibilidades de todos”. E deixou um alerta:

“Estes tempos que se avizinham serão difíceis e não devemos fugir à realidade. Convém que sejamos realistas, sem nunca perder a esperança”.

O secretário regional de Economia apelou à “responsabilidade e ao compromisso” de todos e defendeu “um contrato social entre empregadores e empregados e entre o Governo, as associações empresariais e as representações sindicais, para encontrar uma forma de ultrapassar as adversidades, com estabilidade laboral e com um propósito de não adensar mais instabilidade àquela que pandemia já provocou”.

Recordando que a pandemia dura há seis meses, Barreto chamou atenção para o facto das empresas e alguns sectores, nomeadamente a Hotelaria e Restauração, terem sido “particularmente atingidos”, "não havendo perspectivas de retoma".

Por outro lado, apontou:

“Temos de trabalhar sempre no bom controlo sanitário e promover a Madeira como uma ilha segura”.

Por isso, acredita ser muito importante estabelecer acordos que “dêem o máximo de segurança a todas as partes (empresários e trabalhadores)".

A fase que se segue, após o fim das audições, será a finalização e sistematização todos os contributos, para posteriormente o CCE produzir um documento que será alinhado com o PERAM, tendo em conta os meios financeiros de o Governo vai dispor, ou seja,  o instrumento de recuperação e resiliência e o Quadro Plurianual de Investimentos. O documento deverá ser apresentado já no próximo mês de Outubro.

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