Madeira

“Cuidado que muitas vezes a marca Madeira está misturado com frango importado”

Reparo de Albuquerque serviu para reforçar apelo ao consumo do produto regional

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Albuquerque quer mais produção agro-alimentar a conquistar quota de mercado

O presidente do Governo Regional aproveitou a visita realizada hoje à empresa Aviatlântico – Avicultura S.A., localizada no Santo da Serra, para prometer mais apoios indirectos ao sector agro-alimentar com o propósito de impulsionar “uma aposta ainda mais forte na produção regional”, nomeadamente na produção de frango regional e assim “conquistar mais quota de mercado”. Actualmente a produção regional representa ‘apenas’ 50% dos 5 milhões de aves consumidas anualmente na Região.

Miguel Albuquerque aproveitou a oportunidade para fazer um apelo aos consumidores pelo produto regional, mas em jeito de reparo às grandes superfícies.

“Atenção aos consumidores quando forem ao supermercado, o frango regional tem a marca Madeira e cuidado que muitas vezes a marca Madeira está misturado com frango importado”, criticou.

A referida sociedade melhorou os equipamentos nos seus oito pavilhões, cada um com 1200 metros quadrados, destinados à produção de frangos de carne, contando, para o efeito, com apoios do PRODERAM, enquadrado na submedida de apoio a investimentos de grande dimensão.

O investimento total rondou os 529 mil euros, sendo que 288 mil proveem do FEADER, no âmbito do PRODERAM, e do Orçamento da Região.

Miguel Albuquerque visitou dois dos oito pavilhões, um dos quais albergando mais de 22 mil aves, e no final constatou que “o programa do PRODERAM tem sido essencial para melhorarmos a produção quer do sector primário, quer do agro-alimentar”.

Antes, lembrou que a crise pandémica veio acentuar a necessidade e a preocupação em “garantir a auto-suficiência – dentro da medida do possível – alimentar da Região e o agro-alimentar é um dos sectores cruciais”, destacou.

A empresa visitada é responsável por cerca de 1,4 milhões de aves por ano da produção regional, que “anda à volta dos 2,5 milhões de aves”, metade do consumo anual.

Acompanhado do secretário regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Humberto Vasconcelos, o chefe do executivo regional elogiou o cuidado e aposta da empresa nos recursos regionais garantindo assim “um ciclo de efeito multiplicador na produção regional muito importante”. Aposta agora reforçada com o “apoio” que “veio permitir a introdução tecnológica” no controlo dos pavilhões.

Admitiu a atribuição de mais apoios, agora indirectos, de modo a impulsionar a “aposta decisiva no sector da produção agro-alimentar e garantir que esta empresa no futuro vai crescer” e ao mesmo tempo “garantir preços competitivos” no mercado.

Determinado em oferecer condições para “garantir que produzimos, consumimos e exportamos”, fez saber que o seu governo estuda proporcionar outras ajudas, nomeadamente na electricidade e na água, de modo a “baixar os custos de produção”, concretizou.

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