Madeira

Tempo quente leva Câmara a encerrar Parque Ecológico do Funchal

A costa Sul e as regiões montanhosas estão sob aviso laranja devido às temperaturas elevadas

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A medida preventiva tomada pela Câmara Municipal do Funchal foi anunciada ontem, ao final do dia.

Face às previsões de tempo quente apontadas para o dia de hoje e amanhã, a Câmara Municipal do Funchal deu conta, no final do dia de ontem, do encerramento do Parque Ecológico, como medida preventiva, limitando, assim, o acesso às várias áreas daquele espaço florestal. 

Uma vez que as temperaturas extremamente elevadas são favoráveis à ocorrência e propagação de incêndios, a autarquia adoptou as devidas precauções para que eventuais descuidos não possam originar problemas mais graves. 

Os incêndios que ocorreram em Agosto de 2010, além de queimarem toda a floresta da cordilheira central da Madeira, destruíram, também, 95 por cento do Parque Ecológico do Funchal, uma área com 1000 hectares a uma altitude que varia entre os 470 e os 1810 metros.

Desde então, o Parque tem vindo a pôr no terreno várias acções com vista à erradicação das plantas infestantes e a sua substituição por espécies indígenas da floresta laurissilva, bem como com outras espécies que, sendo introduzidas, são mais resistentes ao fogo. Um dos objectivos passa por uma melhor recuperação das áreas atingidas pelos incêndios florestais e a redução do risco da propagação de incêndio.

De modo a sistematizar muitas dessas medidas, em Novembro de 2017, a autarquia funchalense apresentou o Plano de Gestão Florestal para aquele espaço, um instrumento de planeamento de gestão florestal sustentável e economicamente viável integrando as componentes de gestão multifuncional, como sejam as vertentes ambiental, recreativa e turística. 

Refira-se que a Câmara do Funchal apela a todos os munícipes que "adoptem comportamentos responsáveis e que em alguma situação suspeita entrem imediatamente em contacto com as autoridades competentes".

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