PS critica opção que limita e segrega a oposição

Patrícia Agrela, deputada municipal socialista, lamenta ‘silenciamento’ das minorias no Dia do Concelho

A exemplo de anos anteriores, a oposição no Município de Câmara de Lobos volta a não ter ‘tempo de antena’ na sessão solene do Dia do Concelho.

“Só podemos lamentar esta opção ainda que toda a vida a oposição é limitada e é segregada desta forma. É uma opção política da qual só podemos lamentar” contestou Patrícia Agrela, a líder do PS na Assembleia Municipal. Espera por isso que “no futuro esta posição possa ser rectificada e que já no próximo ano os partidos na oposição, o PS neste caso em particular, possa realmente falar, porque hoje não é um dia de dialéctica e de confronto político, mas sim um dia de celebração do nosso município. Há pessoas que parece que não entendem isso”, atirou em jeito de recado ao executivo do PSD.

Para o PS câmara-lobense “é urgente falar de algumas prioridades para o concelho de Câmara de Lobos. A começar pela “criação de um Centro de Recolha Animal, de um canil municipal ou intermunicipal”, com a denuncia que “a causa animal no Município de Câmara de Lobos é completamente descurada”, acusou.

Lembra também a necessidade de “assegurar a continuidade territorial em todas as cinco freguesias do nosso concelho”, referindo-se à prometida ligação rodoviária directa do Curral das Freiras ao Jardim da Serra “contemplada há muitos anos no PIDDAR”. Outra prioridade passa por “uma nova estratégia” para a Agricultura, apontando o exemplo da razia que fustigou as cerejeiras no Jardim da Serra.

Outro “imperativo” é a urgente necessidade de “renovar a nossa frota pesqueira”.

Por último defendeu “novas infra-estruturas desportivas no município” por entender que “só temos um estádio municipal com tantos atletas federados é algo que lesa o rendimento desportivo destes atletas”.