Desporto

Fernando Santos diz que a selecção "será sempre melhor com Ronaldo"

O seleccionador nacional admite que a luta pelo apuramento ficou reduzida a Portugal e França

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O seleccionador nacional português Fernando Santos considerou esta noite que a vitória por 3-0 sobre a Suécia, em jogo do Grupo 3 da Liga das Nações, foi um "resultado óptimo", mas apesar disso vinca que a selecção de Portugal é mais forte com o madeirense Cristiano Ronaldo, que ficou de fora deste jogo depois de ter acusado positivo a covid-19.

"A equipa será sempre melhor com o Cristiano Ronaldo, mas esta equipa portuguesa vai continuar a jogar da mesma forma, e com capacidade de lutar pelos objectivos", disse Fernando Santos, acrescentando que "a exibição teve coisas muito boas e outras não tão boas". E explica: "Tivemos 20 minutos muito bons, com muita dinâmica e boa organização, reacção à perda, imediata recuperação posicional. A partir daí, tivemos alguma dificuldade, mas também pelo tipo de futebol sueco, com bola longa e jogadores muito agressivos na segunda bola, a colocarem sempre quatro homens na frente.

Fernando Santos admite que a Suécia "criou-nos alguns problemas", contudo "voltámos a pegar mais no jogo, a sair mais e em contra-ataque".

"Na segunda parte, o jogo naturalmente foi mais abaixo, mas é normal, com muito cansaço, três jogos em pouco tempo e os jogadores sem grandes ritmos de jogo. A Suécia tem menos problemas no jogo com um jogo mais longo", prosseguiu o seleccionador nacional, acrescentando: "Controlámos o jogo, a Suécia podia ter feito um golo, mas nós tínhamos feito mais um ou dois golos. Não foi um jogo de 'top', mas foi um bom jogo".

Questionado sobre as contas do grupo, Fernando Santos admitiu que "em termos matemáticos, está condicionado a dois", acrescentando que "o próximo jogo poderá ou não ser decisivo, para as duas equipas. Vamos ver, se o jogo com a França será decisivo", concluiu.

Sobre a situação da covid-19 e as repercussões na selecção nacional, disse: "Vou gerir como pessoa, primeiro, ou seja, resguardo-me e tenho cuidado. Se todos os portugueses fizerem como eu, não vamos ter muitos problemas. Mas o vírus anda aí e não podemos fazer nada contra ele. Na selecção fizemos isso bem, continuo com dúvidas sobre um contágio dentro da seleção. Teria sido muito forte. A única excepção foi um jantar ao ar livre. Tivemos sempre essa preocupação e nos dois primeiros casos foi um contágio de fora".

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