Com mais de meia centena de actuações, termina hoje a edição 2020 da Festa da Flor, este ano excepcionalmente realizada de 3 a 27 de Setembro, com um novo figurino, integrando a Festa do Vinho.

Mesmo não tendo sido igual à do ano passado, por que não podia ser, Para o secretário regional do Turismo “foi igualmente boa” e “igualmente bela”, registou esta manhã, à margem da cerimónia de entrega das Medalhas de Mérito Turístico a personalidades do sector, realizada no Museu das Cruzes e associada ao Dia Mundial do Turismo, que hoje se assinala.

Só possível com a reinvenção do formato da Festa da Flor devido às limitações em vigor, ainda assim proporcionou “51 actuações realizadas na cidade”, dando “oportunidade aos grupos de actuarem muito mais vezes”, destacou Eduardo Jesus. Neste particular o governante assegura que “os grupos estão muitíssimo mais contentes” por terem tido mais oportunidades “de dar a ver o trabalho de ensaios em meses e meses contínuos, que regra geral esgotava-se só no cortejo”, lembra.

Aproveitou para reafirmar que “no próximo ano, sendo possível, realizar novamente o Cortejo da Flor, mas permitir que haja também as actuações numa lógica de complemento” e assim corresponder à satisfação que diz ter recebido dos grupos participantes.

Eduardo Jesus justifica a realização deste evento ‘fora de época’ como forma de mostrar “o estado de não conformismo” e a capacidade de “reinventar para tornar possível. O que nós não desejamos nunca é desistir do nosso caminho. A nossa obrigação está em encontrar soluções, em encontrar alternativas”, afirmou. Por isso “nós não podemos ficar resignados às consequências da pandemia”, acrescentou.

É com esta determinação e sempre no cumprimento das orientações sanitárias que a Região mostra ser capaz de inventar uma solução perante as adversidades.

Garante que será esse o espírito que irá também marcar as festas do Fim do Ano.

Confiante que a população continuara a ter um comportamento exemplar, antevê a próxima quadra festiva como “mais uma prova para ser superada por todos nós”, sempre com a ressalva de acima de tudo salvaguardar “o interesse e a saúde pública”.

A este propósito confirmou que já foram lançados os concursos para as iluminações e o fogo-de-artifício e revelou apenas “algumas surpresas reservadas” associadas a estes grandes acontecimentos.