Madeira

JPP diz que suspensão de serviços na Saúde cria "flagelo social"

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O JPP deslocou-se, esta manhã, junto ao centro de saúde da Camacha, onde manifestou a sua preocupação com a restrição dos serviços dos centros de saúde.

Sobre esta questão, Élvio Sousa alega ter recebido “imensas reclamações" por parte da população, que vê assim condicionado acesso aos cuidados de saúde.

"[É necessário] encontrar soluções para os milhares de utentes a aguardar a marcação de consultas para o acompanhamento de situações crónicas que, neste momento, vêem-se obrigadas a recorrer ao privado. Muitos utentes, por não terem condições financeiras para pagar no privado, deixam de ter o direito à prestação de cuidados de saúde".

 O deputado do JPP dá alguns exemplos de serviços que "não estão a funcionar como deveriam" ou estão suspensos: as sessões de preparação para o parto, as visitas médicas ao domicilio, reabilitação, fisioterapia ou as próprias consultas médicas de medicina geral e familiar, "essenciais ao acompanhamento e monitorização de doenças crónicas".

Élvio Sousa critica o Governo Regional reforçando a necessidade de “alterar o modelo de gestão e de organização dos serviços de saúde”, que permita aos utentes “aceder aos serviços de saúde que necessitem, num tempo médio aceitável para a sua condição”.

No seu entender, esta situação só vem "agonizar a situação das listas de espera que, actualmente, estão acima dos 60 mil, criando um flagelo social que exige soluções imediatas”.

Não poupa ainda críticas ao CDS-PP:

“Há consequências práticas da cumplicidade do poder político PSD-CDS e que se verifica, claramente, no sector da saúde: o CDS, enquanto oposição, foi sempre um forte crítico das listas de espera, mas, infelizmente, depois de se tornar cúmplice do PSD, nunca mais disse uma palavra para o efeito”.

Uma situação que, para o JPP "tem de ser invertida".

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