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Amnistia Internacional exige libertação de activistas presos no Níger

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A Aministia Internacional e mais cinco organizações não-governamentais (ONG) exigiram hoje a "libertação imediata" de três defensores dos direitos humanos detidos há mais de seis meses no Níger, depois de manifestações a favor de melhores condições no Exército.

"Passaram seis meses desde que três defensores dos direitos humanos foram presos no Níger por simplesmente terem participado em manifestações pacíficas apelando a uma investigação sobre alegações de desvio de fundos pelo Ministério da Defesa", escreveram as ONG numa declaração conjunta, citada hoje pela agência de notícias France-Presse.

"Civicus, Amnistia Internacional, Oxfam, Publish What You Pay (PWYP), Turn the Page International (TLP) e Front Line Defenders apelam à libertação imediata e incondicional" do jornalista e sindicalista Moudi Moussa, do líder sindical Halidou Mounkaila e do coordenador nacional do movimento global Turn the Page, Maikoul Zodi, refere a nota.

Os três defensores dos direitos humanos são acusados de organizarem um comício não autorizado, fogo posto, danos à propriedade pública e homicídio involuntário, já que houve "pelo menos três mortes e vários edifícios danificados" durante a manifestação, que foi "proibida" pelas autoridades "como medida preventiva contra a pandemia de covid-19", acrescenta-se no comunicado.

"As acusações contra os ativistas são fabricadas", argumentou a diretora regional da Amnistia Internacional para a África Ocidental e Central, Samira Daoud.

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