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Sete jovens condenados na Rússia por fundarem "organização extremista"

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Um tribunal de Moscovo declarou ontem culpados sete jovens membros do grupo "Nova Grandeza", acusados de integrarem uma organização extremista para subverter a ordem constitucional e criar um Governo de transição na Rússia.

Segundo o veredito, Ruslan Kostilenkov, 27 anos, foi condenado a sete anos de prisão, enquanto Piotr Karamzin (32 anos) e Viacheslav Kriukov (22 anos) foram sentenciados respetivamente a seis anos e meio e seis anos de prisão.

Os restantes quatro acusados receberam entre seis anos e meio e quatro anos de prisão, com pena suspensa.

A defesa dos acusados, detidos em março de 2018, anunciou que vai recorrer da sentença.

No decurso do julgamento, os jovens declararam que foram vítimas de uma provocação e que a ideia da criação da "Nova Grandeza" surgiu de um colaborador da polícia e agente infiltrado do Serviço Federal de Segurança (FSB, ex-KGB), alegações que foram desmentidas pelo tribunal.

Segundo os investigadores, os membros do grupo planeavam derrubar o poder pela força e fundaram uma organização extremista, algo que os acusados negaram durante todo o processo.

Frente ao tribunal, e quando o juiz anunciava a sentença, foi exibida uma faixa com a inscrição "Liberdade para os presos políticos", de seguida retirada pela polícia, indicou a agência noticiosa Efe.

De acordo com a rádio Eco de Moscovo, cerca de 100 pessoas concentraram-se perto do tribunal para apoiar os membros do grupo, que consideram inocentes.

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