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Madeira

Presidente da Câmara do Porto Santo exige quarentena para pessoal da construção civil

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O presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, Idalino Vasconcelos, assumiu, esta tarde, a sua oposição à decisão do Governo Regional de dispensar os trabalhadores da construção civil que, a partir de amanhã, viajem para aquela ilha de cumprirem os 14 dias de quarentena que são obrigatórios para os restantes passageiros.

Numa mensagem na página da Câmara nas redes sociais, o autarca “exige ao IASaúde quarentena obrigatória a quem viajar no Lobo Marinho, sem qualquer contemplação, à entrada no Porto Santo”. “Todas as condições sanitárias devem ser cumpridas à saída do Funchal ou entrada do Porto Santo, articulando com os vários delegados de Saúde toda a informação, para que se garanta que todos os passageiros possam viajar em plenas condições de saúde. Essa garantia deve ser dada ao Município do Porto Santo e desse modo, não podemos correr riscos desnecessários”, sublinha Idalino Vasconcelos. O presidente da autarquia lembra que “a população do Porto Santo tem vindo a cumprir e respeitar as determinações das Autoridades de Saúde e do Governo Regional pelo que esta condição é primordial para garantir a segurança da nossa ilha”.

Recorde-se que esta tarde o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, referiu na conferência de imprensa do IASAúde que os trabalhadores da construção civil que viajarem da Madeira para o Porto Santo a partir de amanhã, não terão de cumprir quarentena, ao contrário do que acontece com os restantes viajantes. O governante adiantou que havendo “uma abertura para o início das actividades no âmbito da construção civil e conexas”, a quarentena deixa de se aplicar aos trabalhadores desse sector que viajam entre as duas ilhas. Segundo Pedro Ramos, caberá às empresas cumprirem com o manual de boas práticas, que terá de ser respeitado.

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