Madeira

Passageiros que desembarcaram esta manhã no Porto Santo seguem para quarentena

Empresas estão a acatar instruções da Autoridade de Saúde que ontem tomou duas posições distintas em apenas 5 horas

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Apenas dois passageiros desembarcaram na manhã desta segunda-feira do ferryboat Lobo Marinho, no Porto Santo, e ambos seguiram para quarentena numa unidade hoteleira na ilha.

As empresas que estão a trabalhar na ilha dourada em diversas obras de construção civil estão a acatar as instruções ditadas pela Autoridade de Saúde, face à situação de obrigação de realizar a quarentena à chegada ao Porto Santo, isto depois de o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, ter declarado ontem, às 18 horas, que os trabalhadores da construção civil eram uma excepção ao isolamento durante 14 dias, para depois, ao fim de 5 horas, corrigir essa versão.

Recorde-se que este problema foi levantado por um jornalista na conferência de imprensa de ontem do IASAúde, de balanço à pandemia da covid-19 na Região.

Na dita conferência de imprensa, que teve início às 18 horas, o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, adiantou que os trabalhadores da construção civil estariam isentos de cumprir a dita quarentena, mas depois do ‘finca-pé’ do presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, Idalino Vasconcelos - que exigiu quarentena obrigatória para todos os passageiros desembarcados na ilha sem excepção - o Governo Regional recuou e emitiu uma nota de imprensa, já ao final da noite de ontem (após as 23 horas), anunciando que os trabalhadores daquele sector já não seriam uma excepção à norma e que, afinal, seria novamente obrigatório (até ver), ficar 14 dias de quarentena no Hotel Praia Dourada.

Recorde-se, na íntegra, a resposta de Pedro Ramos: “Naturalmente que se há uma abertura para o início destas actividades no âmbito da construção civil e de todas as actividades conexas com a construção civil, as empresas que têm capacidade para realizar a sua actividade – e como sabe existe um manual de boas práticas que estas empresas têm de respeitar -, naturalmente isto faz parte de um alívio das medidas que o Governo Regional acabou de anunciar”.

Mais tarde, perante uma nova pergunta do jornalista a pedir a clarificação sobre a obrigatoriedade de quarentena para os trabalhadores da construção civil, o secretário da Saúde afirmou: “Naturalmente que se houve uma abertura nas restrições que foram impostas, e essas têm a ver com as actividades da construção civil, naturalmente que esta situação está alterada”.

De salientar que nesta viagem do navio Lobo Marinho chegou mais uma vez muito correio e também muitos carrinhas e camiões com vários tipos de mercadoria.

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