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Madeira

Porto Santo defende suspensão da quarentena obrigatória para quem chega à ilha

Município estuda retoma gradual da actividade económica e turística, em articulação com o Governo Regional

O município do Porto Santo transmitiu à vice-presidência do Governo Regional da Madeira algumas propostas para a retoma gradual da actividade económica e turística na Ilha Dourada, entre as quais, a suspensão da quarentena obrigatória para quem chega ao Porto Santo.

“Mantendo-se o cenário de não existirem mais casos de covid-19, é nosso entendimento, que a quarentena obrigatória deverá ser suspensa, para quem chega ao Porto Santo, antes do final do mês”, refere Idalino Vasconcelos num comunicado hoje dirigido à imprensa.

Além desta medida, o presidente da Câmara Municipal do Porto Santo diz ter proposto ao Governo Regional o levantamento das restrições relativas à utilização da praia do Porto Santo, à pesca lúdica e à prática de desportos ao ar livre, “salvaguardando diversas medidas sanitárias e de distanciamento social, evitando aglomerados de pessoas”.

Pondera ainda a abertura da restauração e bares a manter-se a inexistência de casos de infecção por coronavírus.

Idalino Vasconcelos realça que, embora a prioridade do município seja “conter a pandemia”, considera importante “criar condições para captação de investimento e para a estabilidade das famílias e recuperação das nossas empresas, da nossa economia, de forma sustentada e sustentável” e, garante que para este efeito tem estado “em permanente contacto com o Governo Regional da Madeira”.

“Nos últimos dois dias, em especial, temos articulado, de forma estreita e formal, com o Governo Regional, nomeadamente, através da vice-presidência, no sentido de transmitir o pulsar e a opinião da Câmara Municipal, considerando que, fruto das medidas preventivas adoptadas pelo Governo Regional da Madeira e a evolução positiva da pandemia na RAM, tem-se registado bons indicadores e que neste cenário deverão ser ponderadas diversas medidas de desconfinamento”, frisa o autarca.

“Para nós a saúde é crucial, mas a actividade económica também o é, em especial, pelas especificidades singulares da ilha do Porto Santo, da sua componente de dupla insularidade, marcada por uma forte sazonalidade que reduz de forma significativa a actividade económica durante determinados períodos do ano”, insiste.

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