Madeira

Associação da Madeira de Esclerose Múltipla pretende abrir sede

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A Associação da Madeira de Esclerose Múltipla (AMEM) procura um espaço para poder prestar serviços médicos e actividades ocupacionais aos doentes que sofrem da doença.  O desejo foi hoje manifestado pelos dirigentes da Associação ao presidente da Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, durante uma audiência.

Fundada em Janeiro de 2019, para dar resposta às necessidades dos utentes com esclerose múltipla, a Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) procura agora um edifício para a instalação da sede e dos serviços essenciais aos doentes com esclerose múltipla.

Nélio Olim, presidente da AMEM, explicou o trabalho feito durante a pandemia com os utentes associados e revela a necessidade de um espaço para prestar apoio aos que sofrem com esta doença.

“Precisamos de um espaço onde possamos, de uma forma mais fácil e mais regrada, dar apoio ao nível de um centro de actividades ocupacionais, apoio médico e psicológico”, afirmou Nélio Olim, tendo sensibilizado José Manuel Rodrigues para esta necessidade e para a importância do trabalho voluntário que a IPSS faz.

O responsável salientou ainda que a actividade física “é essencial numa doença neurológica degenerativa” e a AMEM faz os possíveis para que os utentes não parem e mantenham, dentro das suas limitações, uma actividade diária.

A esclerose múltipla é uma doença que atinge cerca de 120 pessoas na Madeira, com maior incidência a partir dos 40 anos.

Alguns cidadãos estrangeiros com esclerose múltipla que residem na Região também já procuraram a Associação da Madeira de Esclerose Múltipla.

Trata-se de uma doença crónica, autoimune e degenerativa que afecta o sistema nervoso central. A fadiga, as dificuldades de locomoção, a rigidez e os espasmos musculares, a dormência, a fraqueza e as tonturas são alguns dos sintomas mais comuns da doença que atinge, em Portugal, cerca de 5 mil pessoas.

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