Madeira

‘Lambecas’ não envelhecem

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Há cerca de  60 anos que quem visita o Porto Santo tem uma paragem obrigatória, mesmo no centro a vila que entretanto passou a cidade: o quiosque de venda das populares ‘lambecas’, gelados que se tornaram uma imagem de marca da ilha.

Já foram vendidas ‘a escudo’, em cones de tamanhos diferentes – o mais pequeno era do tamanho de um dedo mindinho – mas agora as opções são menos: cone simples, duplo ou copo. Os preços também já são em euros e variam entre 1,40€ e 1,70€.

Mas há coisas que não mudaram. Desde logo o vendedor e proprietário, José dos Reis Leão que, com quase 90 anos, continua a servir gelados, tirados de umas máquinas que também já atingiram a idade adulta há muito tempo mas que não o deixam ficar mal.

Já vendeu gelados a Presidentes da República – Marcelo já era cliente antes de chegar a Belém – artistas, políticos mas, sobretudo, a turistas de todas as nacionalidades. Muitos chegam ao Porto Santo e já trazem a referência das ‘lambecas’.

Os sabores chegam a duas dezenas – até há um de chiclete - mas, por dia, as escolhas são, no máximo, três.

José Reis não revela o segredo dos gelados, o que aumenta a procura e transforma o posto de venda, junto à velha ‘Baiana’ um local de passagem obrigatória. Durante o dia abre durante algumas horas mas é à noite que se formam longas filas, mesmo em tempo de pandemia.

Poucos destinos turísticos devem ter um gelado como ex-libris, mas é assim no Porto Santo.

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