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Bares e discotecas podem funcionar como cafés e pastelarias a partir de sábado

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Os bares e discotecas, encerrados desde Março devido à pandemia de covid-19, vão poder funcionar a partir de sábado, 1 de Agosto, como cafés e pastelarias, seguindo as mesmas regras, anunciou hoje o Governo.

Em conferência de imprensa após a reunião semanal do Conselho de Ministros, em Lisboa, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, explicou que, no contexto da "situação epidemiológica do país mais controlada", foi determinada "a possibilidade de os estabelecimentos que são bares na sua origem funcionarem enquanto pastelarias e cafés, seguindo as mesmas regras de distanciamento que estas instituições têm".

A ministra esclareceu que os bares e discotecas continuam encerrados, permitindo-se apenas que os que queiram funcionar como cafés e pastelarias o possam fazer "sem alterar a sua actividade" oficialmente, como estava a acontecer.

"Se e quando queiram funcionar numa outra categoria que existe e tem semelhanças do ponto de vista da organização dos espaços, podem fazê-lo sem alterar a sua actividade", referiu.

Os bares e discotecas que optem por esta possibilidade podem funcionar até às 20 horas na Área Metropolitana de Lisboa e até às 01 horas (com limite de entrada às 24 horas) no resto do território continental, como a restauração.

"Permanecem encerrados os bares, outros estabelecimentos de bebidas sem espectáculos e os estabelecimentos de bebidas com espaços de dança, mas passam a poder funcionar como cafés ou pastelarias, sem necessidade de alteração da respectiva classificação de actividade económica, se cumpridas as regras da Direcção-Geral da Saúde e os espaços destinados a dança permaneçam inutilizáveis para o efeito", refere o comunicado do Conselho de Ministros entretanto divulgado.

As empresas do sector de diversão nocturna, encerradas desde Março, têm ficado de fora das diferentes etapas do plano de desconfinamento no âmbito da pandemia da covid-19, tendo o primeiro-ministro justificado anteriormente esta decisão com a impossibilidade de afastamento físico nestes espaços.

O sector tem lamentado a falta de apoios do Governo.

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