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Seul encerrou 2.100 bares e discotecas após surto de novos casos

Foto EPA
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A capital da Coreia do Sul, Seul, encerrou mais de 2.100 bares e discotecas, depois de dezenas de novas infeções com o novo coronavírus terem sido ligadas a frequentadores de clubes, disseram as autoridades.

A Coreia do Sul teve uma rápida resposta na fase inicial da pandemia de covid-19, com vários países a adotar as suas medidas como exemplo de eficácia na redução da propagação do novo coronavírus, mas na fase de desconfinamento o país asiático está a sofrer dificuldades.

Hoje, o presidente da Câmara de Seul, Park Wong-logo, anunciou o recuo na medida de reabertura de bares e discotecas, instando as autoridades sanitárias a aplicar idêntica decisão em todo o país.

A medida de encerramento de mais de 2.100 bares e discotecas em Seul aconteceu depois de cerca de quatro dezenas de casos de contaminação terem sido associadas ao facto de milhares de pessoas terem frequentado aquele género de estabelecimentos durante o passado fim-de-semana.

Park Wong-loo disse que as proibições de entrada nos bares e discotecas serão mantidas até a autarquia concluir que os riscos de infeção foram significativamente reduzidos.

As autoridades sanitárias sul-coreanas consideram que o número de infeções poderá aumentar, enquanto os profissionais de saúde procuram rastrear os contactos dos frequentadores dos clubes.

Park disse que estão a ser contactadas 1.940 pessoas que foram identificadas como tendo estado em bares e discotecas de Seul, no passado fim de semana.

A Coreia do Sul registou 10.840 casos de contaminação com o novo coronavírus, incluindo 256 mortes.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 274 mil mortos e infetou mais de 3,9 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

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