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Coronavírus Madeira

Albuquerque não se compromete com uso obrigatório de máscaras em todo o lado

Presidente do Governo garante que, muito provavelmente, é o que irá acontecer com o reinício das aulas, mas deu a entender que a medida ainda está em estudo

Foto Helder Santos/Aspress
Foto Helder Santos/Aspress

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, frisou hoje que o uso de máscaras deverá passar mesmo a ser norma em todo o lado, mas só a partir da reinício do ano lectivo, que deverá acontecer entre a primeira semana e a segunda semana de Setembro, sem contudo se comprometer na obrigatoriedade da mesma, falando mesmo em uma medida profiláctica (preventiva), o que é precisamente o que ocorre neste momento.

Durante a visita a um hotel requalificado e renomeado na zona do Lido, o Vila Baleira Funchal, onde todos os presentes estavam a usar máscaras, foi possível aperceber das medidas que globalmente todos os hotéis que já reabriram implementaram para poderem receber os clientes, Miguel Albuquerque explicou  que o modo como tudo se irá passar está ainda a ser estudado.

Sabendo-se que as actividades educativas com crianças nas creches, jardins de infância, infantários e unidades de educação pré-escolar têm início a 7 de Setembro, como determinado pelo Governo, Miguel Albuquerque foi questionado se confirmava uma notícia - publicada hoje pelo JM - de que passaria a ser obrigatório o uso da máscara na via pública, deixando essa possibilidade com a expressão "é possível que sim", ainda que não dando como garantido.

"Penso que, possivelmente, a partir da reabertura das aulas vamos ter que utilizar isso", disse vagamente, acrescentando: "Mas vamos ter que decidir, estamos a analisar as situações de risco, aquilo que é positivo e não positivo, mas, obviamente, será o uso de máscaras como medida profiláctica, com as excepções que estão consubstanciadas na lei nestas questões da saúde."

Deixa em aberto, por isso, à manutenção da actual situação, o uso em locais determinados, espaços fechados como tem ocorrido praticamente desde Março. "Mas acho que vamos ter de fazer isso", conclui, não sem antes deixar de reparar que, "no fundo, já estamos a usar, não vamos alterar muita coisa", referindo-se aos presentes no evento restrito à comitiva do Governo, dos responsáveis e colaboradores do hotel e dos jornalistas.

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