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Madeira

ASSICOM defende regresso às obras com o uso obrigatório de máscaras individuais

“Quem tem a responsabilidade de liderar a economia de uma Região, têm o dever de dar o exemplo e cumprir com todas as normas legais”, diz a ASSICOM.

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A ASSICOM- Associação da Indústria e Construção da Região Autónoma da Madeira congratula-se com o regresso das actividades de construção civil, mas deixa alertas às empresas, sob pena de não se conseguir evitar a disseminação da doença.

Logo que foram conhecidas as decisões do Governo Regional, nomeadamente a decisão de retomar a partir de segunda-feira, dia 20 de Abril, as actividades de construção civil, a ASSICOM, associação que representa o sector, deu conta da sua satisfação.

“Recebemos com enorme satisfação a decisão que podemos retomar a nossa actividade, situação que nos vai permitir, dentro do possível, retomar a mínima normalidade da nossa actividade. Contudo, realçamos que, a reabertura da nossa actividade não significa que o COVID-19 está erradicado, por isso pedimos o cumprimento das normas de segurança impostas ao nosso sector, acrescidas das novas regras impostas, tais como o uso obrigatório pelos trabalhadores de máscaras individuais”.

A ASSICOM disse perceber que o encerramento temporário da actividade das empresas de construção civil e empresas com actividades conexas, anteriormente decretado, teve como único objectivo defender a saúde daqueles que trabalham, directa ou indirectamente, no sector, e da população em geral da Madeira e do Porto Santo, face à pandemia do COVID-19”, mas que já era tempo de retomar.

“Não podemos deixar de reportar que, tal como em outros sectores económicos, esta suspensão da actividade é penalizadora em termos económicos e financeiros, calcula-se que o impacto no sector ronde os 60 milhões de euros. Cremos que, todas as promessas e ajudas já anunciadas, quer pela União Europeia, quer pelo Governo da República, e quer pelo Governo Regional, permitam encontrar compensações reais ao sector, de forma a que, este sector continue a empregar 30% da nossa população activa, e consequentemente, continue a ter um impacto de 30% do PIB da nossa Região Autónoma”.

A ASSICOM garantiu, em comunicado, que vão dar o exemplo pois, “quem tem a responsabilidade de liderar a economia de uma Região, têm o dever de dar o exemplo e cumprir com todas as normas legais”.

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