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Madeira

Próximo ano lectivo na Madeira deve conciliar aulas presenciais com ensino à distância

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Tudo vai depender do ritmo da pandemia por Covid-19. A Madeira pretende iniciar o próximo ano lectivo, em Setembro, como é hábito, mas deverá ter de conciliar as aulas presenciais com aquelas que são ministradas à distância, usando a Internet. A explicação é do presidente do Governo Regional, que a deu, na manhã de hoje, durante uma visita à Escola Francisco Franco.

Na deslocação àquele estabelecimento, que serviu para agradecer a funcionários e à direcção “o esforço realizado nos dias de pandemia e após”, Miguel Albuquerque admitiu que, independentemente do cenário que se vier a colocar, o mais provável é as escolas não abrirem com 100% de aulas presenciais.

Dentro de sensivelmente um mês e meio, em especial com a reabertura do aeroporto, o Governo fará nova avaliação da situação epidémica e tomará uma decisão sobre a reabertura das escolas. “Nós vamos aguardar mais um ou dois meses, para definir. Se houver, como nós esperamos, uma contenção da pandemia, teremos condições de reabrir as escolas com determinadas condições. Se surgir algum surto vamos reabrir, mas com outras condições.”

Num caso e noutro, haverá “sempre um regresso presencial. Mas se estivermos numa situação mais crítica, a ideia será assegurar uma rotatividade, até porque há escolas como esta, que tem cerca de dois mil alunos. Para manter distanciamento e regras de segurança no caso de evolução de pandemia (... implica adoptar) determinadas medidas.”

Para as definir, escola a escola, a Secretaria da Educação está a fazer um levantamento das condições de todas elas e as regras poderão ser diferentes consoante a realidade de cada uma. As maiores dificuldades vão para os estabelecimentos com mais alunos, de que Albuquerque deu os exemplos da própria Francisco Franco acrescentando a Levada – Dr. Augusto da Silva – e o Liceu de Jaime Moniz.

Sobre a rotatividade, a que se referiu, o presidente do Governo concretizou que consiste em “fazer uma parte via Internet, não presencial, e outra parte presencial. Será assim que se assegurará a rotatividade. Aquelas matérias que se podem fazer em termos não presenciais, com maior facilidade, vamos acentuar, e outras, que exigem, do ponto de vista pedagógico, a presença dos alunos e dos professores” serão assim.

“Não pode ser 100% presencial, mas é importante que os alunos ganhem o hábito de ir à escola (...). O ensino não é apenas uma questão racional, é também uma questão afectiva”.

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