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Madeira

Sindicato Democrático dos Professores da Madeira quer ouvir Jorge Carvalho

A ideia é saber o que perspectiva a Secretaria Regional de Educação (SRE) para o regresso das actividades lectivas presenciais.

O Sindicato Democrático dos Professores da Madeira (SDPM) solicitou uma audiência ao Secretário Regional de Educação Ciência e Tecnologia, com a vista a abordar aquilo que a SRE perspectiva relativamente à retoma das actividades lectivas presenciais para a conclusão do presente e do próximo ano lectivo.

O SDPM continua a considerar que a retoma das actividades lectivas presenciais não pode ser precipitada e que devem prevalecer critérios de preservação da saúde pública em relação a quaisquer outras razões que possam ser invocadas, nomeadamente em termos de preparação da operação de exames, ou outras, nomeadamente as económicas, para justificar a reabertura das Creches e dos Jardins de Infância.

No que concerne ao reinício das creches e jardins de infância, o SDPM considera que as orientações preconizadas até ao momento pela DGS/IASAÚDE “não são exequíveis”, assumindo-se como uma “verdadeira ficção”, uma vez que “comportam um elevado grau de risco para a saúde de todos”.

Este organismo diz que não há “garantias de segurança para esse regresso”. Mesmo assim, se for para avançar, então a SRE deve “promover o envolvimento dos Educadores de Infância e da restante comunidade educativa, na definição das normas que devem vir a ser determinadas, para se garantirem as condições exigíveis nestas circunstâncias”, adverte o Sindicato que considera “impensável” que as estruturas representativas dos trabalhadores, a comunidade educativa, e os Educadores de infância em particular, “não sejam ouvidos sobre esta matéria”.

Por outro lado, o SDPM também reconhece que a prolongada interrupção das actividades lectivas presenciais comporta prejuízos que agravam as desigualdades sociais e comprometem seriamente a actividade de aprendizagem, mas não pode deixar de salientar que a saúde de docentes, não docentes e alunos deve ser colocada “à frente de quaisquer outras preocupações”.

Assim, mantendo-se esta decisão do regresso à actividade lectiva presencial, tal deve ser feito “em condições que permitam que todos os intervenientes se sintam confiantes”.

Neste processo tão importante como as medidas de protecção que possam ser adoptadas, o Sindicato destaca a confiança de todos os intervenientes nesse regresso, docentes, não docentes, alunos e pais, e garante que fará tudo o que estiver ao seu alcance para “defender e promover um processo de retoma das actividades lectivas presenciais com as condições essenciais à preservação da saúde”.

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