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União Europeia anuncia ajuda de 60 milhões para o Corno de África

As medidas previstas incluem a distribuição de 3,5 milhões de máscaras cirúrgicas, 70 mil kits para fazer testes à covid-19 e 24 ambulâncias

Ajuda destina-se à Etiópia, Somália, Eritreia e Djibuti e incide sobre os grupos mais vulneráveis, como migrantes, refugiados, deslocados e comunidades transfronteiriças. Foto EPA
Ajuda destina-se à Etiópia, Somália, Eritreia e Djibuti e incide sobre os grupos mais vulneráveis, como migrantes, refugiados, deslocados e comunidades transfronteiriças. Foto EPA

A União Europeia (UE) anunciou hoje um conjunto de medidas que ascendem aos 60 milhões de euros para reforçar o combate à pandemia da covid-19 nos países do Corno de África.

O programa hoje anunciado visa contribuir para atenuar os efeitos sanitários e socioeconómicos da pandemia do novo coronavírus SARS-CoV-2, nomeadamente os quatro países do Corno de África: Etiópia, Somália, Eritreia e Djibuti, e incide sobre os grupos mais vulneráveis, como migrantes, refugiados, deslocados e comunidades transfronteiriças.

As medidas previstas incluem a distribuição de 3,5 milhões de máscaras cirúrgicas, 70 mil kits para fazer testes à covid-19 e 24 ambulâncias.

Irá haver também intervenções de prevenção e luta contra a violência de carácter sexual, prevendo-se que cheguem a 89 mil pessoas.

O anúncio da UE vem ao encontro de um pedido de ajuda da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD, na sigla inglesa), que engloba oito países -- os quatro do Corno de África e ainda Quénia, Sudão, Sudão do Sul e Uganda -- e será desenvolvido por organizações internacionais no terreno, como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 443 mil mortos e infectou mais de 8,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há quase sete mil mortos (6.999) confirmados em mais de 259 mil infectados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

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