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Vieira Matias, um almirante que ambicionou “um país mais desenvolvido na ligação e respeito ao mar”

Faleceu hoje aos 80 anos

O diretor executivo da Fundação Oceano Azul classificou hoje o almirante Vieira Matias, chefe de Estado-Maior da Armada entre 1997 e 2002, como um “homem notável”, dos que “ambicionam um país mais desenvolvido na ligação e respeito ao mar”.

“O Almirante Nuno Vieira Matias foi um Homem notável, corajoso, íntegro e incansável na defesa da causa do mar em Portugal. Para além de se ter destacado como grande líder militar, esteve sempre na primeira linha daqueles que ambicionam um país mais desenvolvido na sua ligação e no respeito ao mar”, sublinhou Tiago Pitta e Cunha, numa nota enviada à Lusa.

Vieira Matias morreu hoje vítima de doença prolongada, anunciou a Marinha.

O velório realiza-se no domingo, limitado à família, e haverá uma missa de corpo presente na segunda-feira, às 10:15 na Igreja do Santo Condestável, em Lisboa, presidida pelo bispo das Forças Armadas, Rui Valério.

De acordo com a mesma nota da Marinha, após a missa, o funeral segue para o Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, pelas 11:00.

Nascido em Porto de Mós, no distrito de Leiria, em 1939, Vieira Matias entrou para a Academia Militar em 1957 e um ano mais tarde para a Escola Naval. Após a sua graduação em 1961, fez várias comissões em Portugal e em Angola, tendo-se especializado em artilharia e em fuzileiro especial.

Numa nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, recorda-o como um “notável militar” que se tornou também “num notável investigador e académico, dedicando-se ao estudo dos mares e das suas potencialidades”.

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