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Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas criticado pela Comissão de Trabalhadores

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O Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI), agora designado por Mais Sindicato, que gere os Serviços de Assistência Médico-Social (SAMS) do Sul e Ilhas, está a ser alvo de críticas por parte da Comissão de Trabalhadores (CT) e dos sindicatos representativos dos trabalhadores ao seu serviço. Tudo porque, passadas duas semanas após ter decidido encerrar os Serviços Clínicos dos SAMS e recorrer ao Lay-Off continua sem responder aos pedidos de esclarecimento solicitados por estas duas entidades.

Segundo nota enviada pelos sindicatos e pela Comissão de Trabalhadores do SBSI/SAMS Sul e Ilhas, a Direcção do SBSI/Mais Sindicato determinou o encerramento dos Serviços Clínicos e administrativos, a 19 de Março e informou, através de comunicação enviada aos trabalhadores, a 24 de Março, que pretendia recorrer ao regime de Lay-Off simplificado e consequente suspensão dos contratos de trabalho, sem ter auscultado os representantes dos Trabalhadores.

Perante a referida comunicação, CT e sindicatos pediram esclarecimentos aos responsáveis institucionais e deram conhecimento à Ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social; à Ministra da Saúde e à Inspectora-Geral do Trabalho, tendo reportado ainda que apesar destes encerramentos, as instituições bancárias, os trabalhadores bancários (incluindo os sócios do SBSI/Mais Sindicato) e os próprios trabalhadores, continuam a efectuar mensalmente as suas contribuições para os SAMS.

Face ao encerramento destes Serviços Clínicos, “os trabalhadores deixaram de ter acesso aos cuidados de saúde, que continuam a pagar, sendo certo que, para a generalidade destes utentes, os seus cuidados de saúde eram exclusivamente prestados no Hospital SAMS, no Centro Clínico de Lisboa, assim como, nas Clínicas SAMS regionais”, salienta a mesma nota.

Face a esta situação, os representantes dos trabalhadores defendem “a urgente reabertura dos SAMS, dado que são extremamente necessários aos seus cerca de 100 mil beneficiários/ utentes e à população em geral, que actualmente têm que recorrer às sobrelotadas instituições do Serviço Nacional de Saúde”.

Desta forma consideram “desnecessário” o Lay-Off que os dirigentes do SBSI/ Mais Sindicato “unilateralmente decidiram, permitindo assim poupar centenas de milhares de euros mensais, ao erário público e particularmente, à Segurança Social”.

Os representantes dos trabalhadores do SBSI/SAMS reafirmam ainda, a sua total disponibilidade, para “dialogar e apoiar todas as medidas, que com boa-fé e transparência visem garantir a reabertura dos Serviços Clínicos e administrativos, os respectivos postos de trabalho e as adequadas e seguras condições de exercício”.

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