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Desporto

Arsenal anuncia acordo com jogadores para baixar salários em 12,5%

Foto EPA
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O Arsenal anunciou hoje, através de um comunicado, que os futebolistas do plantel e a equipa técnica aceitaram baixar os seus salários em 12,5% para ajudar o clube durante a crise desencadeada pela pandemia da covid-19.

“Temos o prazer de anunciar um acordo com os jogadores e o corpo técnico para ajudar o clube neste momento crítico”, pode ler-se na abertura do comunicado hoje divulgado pelo Arsenal.

Segundo o clube londrino, este acordo foi alcançado na sequência de várias reuniões “muito positivas e construtivas”, nas quais jogadores e treinadores, após ponderada a gravidade da situação causada pela pandemia da covid-19, demonstraram “um forte desejo de auxiliarem a família do Arsenal”.

“Assim sendo, as reduções salariais no valor de 12,5 por cento entrarão em vigor já este mês de abril, mas se forem cumpridas nas próximas temporadas metas concretas ligadas ao sucesso em campo, o clube reembolsará os jogadores e treinadores dessas verbas. Nessa altura, caso atinjamos essas metas, que dependem em grande medida dos jogadores, estaremos numa situação financeira mais sólida e em condições de o fazer”, refere o comunicado do Arsenal.

Na mesma nota, os ‘gunners’ esclarecem que o acordo em causa assenta no pressuposto de que a época 2019/20 será concluída e que o clube receberá a totalidade das receitas das transmissões televisivas dos seus jogos, o que permitirá cobrir alguns dos riscos financeiros que o clube enfrenta em termos de tesouraria e de receitas comerciais.

“Estamos orgulhosos e gratos aos nossos jogadores, treinadores e funcionários por apoiarem o nosso clube nestes tempos sem precedentes e dos mais desafiadores que enfrentamos na nossa história”, pode ainda ler-se no comunicado que o Arsenal emitiu no seu sítio oficial.

O Arsenal é o terceiro clube da ‘Premier League’ a anunciar este tipo de medidas, depois de o Southampton e do West Ham o terem feito, mas é o primeiro dos chamados ‘big 6’ (Liverpool, Manchester City, Manchester United, Chelsea, Tottenham e Arsenal) a aceitar este sacrifício financeiro que era reclamado há várias semanas pela opinião pública e pela classe política.

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