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Madeira

easyJet vai levar aos tribunais novo modelo de subsídio de mobilidade da Madeira

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O director-geral da easyJet para Portugal, José Lopes, volta à carga hoje ao garantir que se o novo modelo de subsídio de mobilidade da Madeira, aprovado no âmbito do Orçamento do Estado para 2020, avançar, a companhia vai levar o caso a Bruxelas e aos tribunais.

Em entrevista ao jornal ‘Público’, José Lopes considera que novo sistema de bilhetes para a Madeira “é um presente envenenado” que expulsa a empresa das ligações entre Portugal Continental e a Madeira, deixará a Região com menos turistas e terá mais custos para o Orçamento do Estado.

As declarações mantêm o tom partilhado no início de Fevereiro, após aprovação na Assembleia da República do novo modelo de subsídio de mobilidade da Madeira, quando a companhia fez saber que “não conseguirá implementar as mudanças inerentes ao mesmo”.

Em comunicado, a easyJet salientou que “a implementação destas medidas implica a expulsão da EasyJet de um mercado liberalizado, por uma decisão política, e que forçará a companhia a interromper as duas rotas domésticas atualmente existentes entre a Madeira e o continente português”. Algo que, reconhece, “terá um enorme impacto negativo tanto na vida das pessoas, como no turismo e na economia de toda a região”.

A transportadora recordou que opera rotas internacionais para a Madeira desde 2007 e presta serviços domésticos desde 2008, tendo com isso assegurado “uma maior concorrência e disponibilidade de tarifas mais baixas”.

A easyJet afirmava ainda que continuará “a monitorizar esta decisão, e a analisar todos os detalhes relacionados com a mesma, com as nossas equipas de regulação e jurídicas”.

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