Madeira

Há 25 anos, faltava água e sobrava 'défice democrático'

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Em Setembro de 1995, o país preparava-se para as eleições legislativas nacionais que iriam dar a vitória ao PS de António Guterres. E era precisamente o líder socialista que, ao som de '1492' de Vangelis, subia ao palco, num comício, junto à Assembleia Legislativa em que iria propor um 'pacto de autonomia' se viesse a ser primeirio-ministro.

A resposta de Jardim surge na mesma edição do DIÁRIO - também na primeira página - e o líder do PSD deixa claro que não haverá acordos "cheques em branco" a um governo socialista. Mais tarde, seria Guterres a garantir a participação na Região nas receitas das privatizações que iriam reduzir substancialmente a dívida pública madeirense.

Foi nesse mesmo comício, noticiado há 25 anos, que António Trindade, então cabeça-de-lista do PS, pelo círculo do Funchal, iria 'partir a loiça' e afirmar que havia "défice democrático" na Região, repetindo o que já tinha sido dito por Mário Soares, então Presidente da República.

Trindade falava em "clima de medo" na Madeira e pedia uma votação forte no PS-Madeira, seguindo a tendência nacional.

Muita política, a poucas semanas das eleições, mas pouca água. Nas zonas altas do Porto Moniz, como noticiava o DIÁRIO em manchete, as torneiras estavam secas há nove semanas. O presidente da câmara garantia que, no no ano seguinte, a situação iria melhorar.

Descarregue aqui a edição completa de 9 de Setembro de 1995:

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