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Brasil ultrapassa 135 mil mortos e aproxima-se dos 4,5 milhões de casos

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O Brasil ultrapassou hoje os 135 mil mortos devido à covid-19 (135.793) e aproxima-se dos 4,5 milhões de casos de infecção (4.495.183), informou hoje o Ministério da Saúde.

Desse total, 858 óbitos e 39.797 infectados foram contabilizados nas últimas 24 horas, estando as autoridades de Saúde ainda a investigar se 2.352 mortes ocorridas no país estão relacionadas com o novo coronavírus.

Segundo o boletim divulgado pelo executivo brasileiro, 325 das 858 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas só foram incluídas nos dados de hoje, após confirmação da causa de óbito.

Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, indicou que o país registou mais 826 mortes e 39.991 novos infectados nas últimas 24 horas.

No total, o consórcio constituído pelos principais media brasileiros anunciou que o país contabiliza 4.497.434 casos e 135.857 mortos, desde o início da pandemia, registada oficialmente no Brasil em 26 de Fevereiro.

Geograficamente, os estados brasileiros com maior número de pessoas diagnosticadas com a doença são São Paulo (924.532), Bahia (292.019), Minas Gerais (265.185) e Rio de Janeiro (249.798).

Já em relação aos óbitos, São Paulo (33.678), Rio de Janeiro (17.575), Ceará (8.790) e Pernambuco (7.971) lideram a lista de unidades federativas mais afectadas.

No Brasil, país lusófono mais afectado pela pandemia e uma das nações com maior número de mortos e infectados, 3.789.139 pacientes já recuperam da covid-19 e 570.251 infectados estão sob acompanhamento médico.

Durante uma conferência de imprensa na tarde de hoje, o Ministério da Saúde divulgou um guia com sugestão de normas a serem adotadas no regresso das atividades presenciais nas escolas do país.

No documento, de 16 páginas, são dadas orientações para que as escolas meçam a temperatura de alunos e profissionais sempre que cheguem às instituições de ensino, assim como para o uso de máscaras.

O manual prevê ainda que as escolas organizem as salas de aula de forma a que os alunos fiquem a uma distância mínima de um metro entre si, distância essa que também deverá ser mantida no restante recinto escolar.

Em alguns estados brasileiro, como São Paulo, sindicatos de docentes manifestaram-se contra o reinício das aulas presenciais sob o argumento de que não haveria segurança sanitária para tal, e que isso poderia colocar alunos e professores em risco.

De acordo com o Ministério da Saúde, o guia não é de carácter obrigatório, cabendo a estados e municípios a decisão de reabrirem as escolas.

O executivo anunciou ainda que entregou 454 milhões de reais (cerca de 71 milhões de euros, no câmbio actual) para auxiliar as gestões locais nos esforços para o regresso às aulas, como a compra de equipamentos e produtos como álcool em gel.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 946.727 mortos e mais de 30,2 milhões de casos de infecção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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