O Presidente da República alertou, a oposição na Assembleia da República, inclusive através de Rui Rio, questionou o Primeiro Ministro (PM) perante sucessivos prejuízos do Novo Banco (NB) pagos pelo Estado via Fundo de Resolução( FR), o PM há mais de 1 ano prometeu, sem o cumprir como é habitual, uma auditoria ao FR antes de novo pagamento. Mário Centeno (MC) ex-ministro das finanças nunca manifestou publicamente qualquer reserva e até autorizou com presteza o último pagamento do FR com recurso ao erário público, o que significou dar ao País a garantia de que tudo decorria de forma legal com o Contrato de Compra e Venda (CCV) do NB celebrado com o Fundo de Investimento Lone Star. Em Maio/2020 a TVI noticiou que o comprador do NB que consta no contrato é Nani Holdings detida a 100% pelo Lone Star Fund com sede no Luxemburgo, que tem como maior acionista a Nani Superholding com sede nas Bermudas que é detida não por 1 mas por diversos fundos geridos pela Lone Star. Em face destas manigâncias contratuais e políticas não é despiciendo concluir que a AC e MC poderia não interessar que os portugueses conhecessem tão cedo quanto possível os termos do CCV, não por ser um segredo de estado que pusesse em causa a segurança do País, mas porque se os portugueses dele tivessem tido conhecimento mais cedo, por exemplo antes das últimas eleições, tal poderia ter tido consequências políticas negativas para o PS. Tanto quanto se pode intuir de tudo isto o Gov PS com particular responsabilidade para MC permitiu ao comprador do NB vantagens contratuais das quais o mesmo está a tirar o máximo proveito em detrimento do Estado. Assim e ao contrário de mais uma balela que o Governo procura impingir-nos, o mais provável é que seja de todo impossível reaver as verbas do FR que tenham sido “desviadas” para negociatas imobiliárias fora do âmbito do referido CCV. Por tudo isto e o mais que se vier a saber MC mereceu que AC o nomeasse Governador do Banco de Portugal.

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