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Primeiro Verão COVID!

E quanto aos direitos, liberdades e garantias, que os “canhotos” estão sempre a chamar à atenção, tudo isso se aplica quando não estamos a transmitir doenças a terceiros

Tempo de Verão, com uma época de férias escolares e férias das família, com algumas limitações pelo estado pandémico do país, da Europa e do mundo, mundo esse, que parece ainda não ter percebido que a vacina, quando chegar, vai resolver só esta doença e nada vai fazer pela devastação sócio-económica que aconteceu, em larga escala por todo o lado. Nem vai fazer nada relativamente a quaisquer novas doenças provocadas pelos novos vírus que estão a ser “trabalhados” em laboratórios, pelo mundo fora, sem controlo e fiscalização efectiva da OMS. Mesmo assim, fazendo uma análise superficial, percebemos que o mundo mudou ... e mudou daqui p´ra frente, ou seja definitivamente! Nada será como dantes, enquanto não se resolver este problema e enquanto houver o risco de uma outra pandemia! As vacinas dão-nos anti-corpos, que nos vão proteger deste covid ... mas não protegem as nossas “torres de comando” e não anulam as disfunções psico-sociais geradas. As guerras provocam destruição, mortes, morbilidades, ... mas depois vem a reconstrução, as renovações, a prevenção das recidivas, etc, etc! E no caso do Covid foi diferente? Até agora está a ser uma verdadeira guerra, sem saber onde está o inimigo! E sem saber qual a arma de defesa a utilizar, ... além da inesquecível e indispensável máscara!

Quando nos falam sobre os comportamentos dos países do norte e dos países do sul, relativamente á nossa Europa, reparamos que cada país foi fazendo o seu percurso em cima do tapete pandémico, de acordo com aquilo que foi encontrando no trajecto e não houve maneira de reunir consensos, de reunir actuações, nem atitudes concertadas para a abertura das fronteiras comunitárias. E ainda têm dúvidas que o importante é testar negativo para sair do seu país! Sem pretender criticar as atitudes das populações - onde existem sempre os bons, os maus e os vilhões - os países do sul, onde estamos integrados, são seguramente dos que mais consomem as palavras terminadas em “ência” ... tais como: displicência, negligência, irreverência, perante uma doença viral, portanto, onde não se vê o agressor, altamente contagiante e atingindo a todos, sejam eles “gregos ou troianos”. Quando se pretende limitar as festas de verão, limitando o número de participantes, implementando os distanciamentos, pedindo quase por favor para usarem protecção facial, ... nada disto é contra as pessoas, ou contra as empresas, nem tem nada a ver com os seus direitos ou liberdades. Este vírus “num abrir e fechar de olhos” chamou a atenção do mundo para o que pode acontecer. E pode voltar a acontecer, como já disse, se não se tomarem medidas relativas a essas “fabriquetas de vírus” espalhadas por países onde ninguém sabe o que lá se passa. E quanto aos direitos, liberdades e garantias, que os “canhotos” estão sempre a chamar a atenção, tudo isso se aplica quando não estamos a transmitir doenças a terceiros. O Habeas Corpus que foi solicitado em território português, por duas vezes, salvo erro, é uma situação ridícula, ridiculamente divulgado e especulado. O povo tem de perceber, que aquilo que se faz em termos de prevenção é sempre com a intenção de diminuir os contágios, as doenças e as mortes. Aqueles que se acham muito fortes, e não cumprem com as regras estabelecidas, podem sempre se alistar no Exército Português e ir defender a Pátria. Aliás dava muito jeito para o funcionamento da democracia, se voltasse a existir serviço militar obrigatório ... e ensinar nos quartéis aquilo que os paizinhos não ensinam em casa.

Existem países em que não se pode consumir bebidas alcoólicas na rua, de pé, ao ar livre, como também se controla o consumo do tabaco, limitado a espaços próprios. No país europeu líder dos incêndios de Verão, pode-se fumar em quase todo o lado, inclusivé, os adultos podem fumar dentro dos restaurantes, junto aos seus filhos menores, sentados á mesma mesa. Do consumo de álcool na via pública, resultam: excessos vários, acidentes rodoviários, conflitos, agressões, traumatismos, internamentos, doenças com os seus resultados definitivos, e, muito importante, despesas inesperadas para o país, desgoverno nas contas públicas, ... e depois, mais impostos para aqueles que os pagam. Existe alguma razão, para um grupo de indivíduos estar a passear e a consumir bebidas alcoólicas na via pública? Isto tem alguma coisa a ver com a liberdade individual?

Este vírus já mudou e vai continuar a mudar muita coisa. A segurança, a saúde, a prevenção, os comportamentos, ... que são sustentáculos da nossa vida em comunidade. Ninguém tem o direito de fazer seja o que for, que possa vir a prejudicar terceiros! Se isto não está escrito na Constituição Portuguesa devia lá estar!

Por hoje já chega!

P.S. A Festa do Avante vai p´ra frente mesmo com a persistência de novos casos em Lisboa e Vale do Tejo? Que percentagem da população representa esta organização de cariz político? Dois e meio por cento, não é?

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