País

Covid e velhos problemas no Novo Banco em destaque na imprensa

Expropriações facilitadas, quebra recorde no PIB e Taça de Portugal também fazem as primeiras dos jornais

None

Hoje é sexta-feira, é dia de Económico nas bancas. “Santander prepara-se para aumento do malparado após fim das moratórias” é a notícia maior desta edição. Em grande e com foto, uma entrevista ao ex-ministro das Finanças Eduardo Catroga: “Espuma mediática ilude e disfarça responsabilidades” na venda do Novo Banco. O economista chama a atenção que a polémica serve para disfarças eventuais responsabilidades do Governo, do Banco de Portugal, e de Bruxelas no modelo de venda à Lone Star. Na entrevista, aborda a ida de Centeno para o cargo de governador do BdP, entre outros assuntos da actualidade. Na edição, ainda a notícia de que a auditoria da Deloitte ao BES/Novo Banco só será entregue no próximo mês. Hoje é apenas entregue uma versão preliminar. Sobre a reestruturação da TAP, Ramiro Sequeira é o novo CEO da companhia.

O Negócios revela que as expropriações vão ser “mais fáceis” nas obras para a retoma. A posse administrativa avança antes do acordo com o proprietário sobre o valor da indemnização. Nas outras, o Instituto Nacional de Estatística anuncia hoje a maior queda de sempre do PIB. Os economistas antecipam até 20% de quebra no segundo trimestre. Ainda “Pai já sou ministro”, um artigo sobre pais e filhos na política.

O i também aposta numa entrevista, mas a Bagão Félix. “Este Novo Banco é tão mau ou pior do que o velho banco”, declara. Em grande a imagem de vários cantores populares. “Um Agosto como nunca se viu”, diz o título. A pandemia, continua, estragou a festa aos artistas, aos noivos e feirantes. Quim Barreiros entrou em lay-off; Emanuel teve de pedir empréstimo, Ágata abriu clínica de medicinas alternativas. Sobre a Taça de Portugal, as contas: em dez finais o Benfica ganhou nove ao FC Porto.

Hoje a imagem do Público é do italiano Frederico Fellini. Nos cem anos do nascimento do realizador, seis cópias regressam ao cinema em Agosto e Setembro. Na manchete, “Consultas presenciais nos centros de saúde sofreram quebra de três milhões”. Muitas tele-consultas não são mesmo consultas, dizem os médicos. Nas chamadas, há uma para a questão do PIB. Quebra-recorde passa a ser oficial. Comissão Europeia aponta para 14,1%. Há outra para o caso de corrupção do ex-deputado Agostinho Branquinho.

Residências universitárias em risco de perderem um terço das camas, revelam as garrafais do Diário de Notícias. Um quarto, um aluno é a ideia que fanha força no superior por causa da covid. A medida preocupa associações, pois implica acolher ainda menos estudantes. O apoio financeiro e o alojamento privado são alternativas em estudo. Na imagem, uma actuação. Afinal, diz o jornal, Agosto ainda é o mês dos festivais. Com nota na primeira, os juros de Portugal que voltam ao nível pré-pandemia com a ajuda de Lagarde e do Banco Central Europeu.

O Correio da Manhã noticia também o atraso na entrega da auditoria. “Encontrados buracos escondidos no banco bom”, lê-se. A principal é de que a covid tira 12 mil professores das aulas, são vítimas de doenças de risco. "A medida afecta todas as escolas do país", acrescenta. Com imagem, a apreensão pela Polícia Judiciária de 17 milhões em haxixe. Nesta edição do jornal com maior circulação nacional leia ainda sobre o Sporting, que não tem dinheiro para pagar Amorim, e que novos achados foram encontrados no caso de Maddie.

O JN vai ao encontro dos portugueses que estão fora: "Ameaças de patrões impedem emigrantes de viajar para Portugal”. O medo de perder o emprego e quarentena no regresso, a par da quebra de rendimentos e receio da covid-19 deverá fazer metade ficar onde está. A imagem grande destaca “Algarve reinventado”. Nas chamadas, dois milhões de raspadinhas compradas todos os dias.

De futebol são feitos os três desportivos. A Bola destaca o negócio do Sporting. “Antunes já assinou”. Em menor a ambição do treinador do FC Sérgio Conceição: “Este ano a Taça tem de ser nossa”. O Jogo escolheu Pinto da Costa para ocupar a capa. “Não há Rennies que cheguem para tanta azia”, diz o presidente do FC Porto. O Record traz em principal uma entrevista a Nuno Mendes, lateral do Sporting. “Penso que sou o melhor”, afirma. Em menor, a informação de que o clube de Alvalade aguarda pelos pagamentos do Atlético de Madrid e Valencia para saldar as dívidas.

Fechar Menu