Madeira

‘Primárias’ na Ponta do Sol dão 'bronca'

Gualberto Fernandes, Lino Pita e Bruno Lobo estão na linha da frente, dividindo opiniões e simpatias.

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Chegou a estar marcada a eleição interna para indicar candidato às Autárquicas, mas foi cancelada. Hoje, às 19h30, há nova reunião.

A cada dia que passa o 'mercúrio' no interior da sede da concelhia do PSD Ponta do Sol sobe um nível, ou talvez mais. No espaço de uma semana foi marcada e desmarcada uma eleição interna que serviria para indicar ao presidente da Comissão Política, Miguel Albuquerque, qual a escolha das bases. Dito por outras palavras, qual o candidato às Autárquicas de 2021.

Esta espécie de ‘primárias’ seriam realizadas hoje, mas isso já não irá suceder por ter sido cancelado. Antes, na passada terça-feira, foi dia de apresentação de candidatos, mas acabou por dar ‘bronca’.

Tudo porque Juvenal Silva, presidente da estrutura, reverteu o cenário, aparentemente ‘minado’, quando recentemente concordara com o desafio lançado pelo deputado Rui Marques. O parlamentar e antigo presidente de Câmara não terá gostado da decisão do companheiro preferindo abandonar a reunião porque acabara de assistir ao retrocesso de uma proposta que tinha sido da sua autoria.

É que, dias antes, o engenheiro sugerira que os militantes/candidatos mostrassem argumentos perante concelhia. Gualberto Fernandes, Lino Pita e Bruno Lobo, cada qual apostado em mostrar o capital político, aceitaram a contagem de ‘espingardas’ encetando contactos para uma votação secreta.

Um repto do ex-edil que segundo apuramos deixou mais uma vez irritados e estupefactos os principais dirigentes social-democratas que julgam que esta estratégia, alguns consideram arriscada, pode resultar num autêntico ‘tiro no pé’ e oferecer um trunfo para a candidatura socialista que em 2017 aproveitou uma clara desunião dos social-democratas para vencer pela primeira vez umas eleições autárquicas, daí que tivesse sido desencadeado movimentações desde a sede da Rua dos Netos para que não existisse qualquer eleição interna.

Dito e feito. Uma posição que não é mais do que uma demonstração musculada numa tentativa de apagar um ‘incêndio’ que ganha proporções meses antes de uma decisão final de Miguel Albuquerque.

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