O Contra-almirante Aresta deu a conhecer o processo de transformação e infraestrutural tecnológica do novo Centro de operações, nomeadamente o "criar de condições para a instalação de novos equipamentos, acolhendo no centro, para além das forças armadas, representantes de outras entidades para operações inter-agências em que a articulação directa constitui uma mais-valia", sublinhou.

Destacou o "sistema de apoio à decisão, tanto para operações militares como para emergências civis".

Salientou ainda a importância das novas fontes de informação "que permitem um melhor conhecimento da envolvência situacional" assim como, a edificação da primeira capacidade conjunta de vigilância com drone e a reativação de redes de comunicação HF".

O máximo responsável pelas Forças Armadas na Região falou também dos recursos humanos afectos ao Comando Operacional da Madeira para lembrar que o quadro organizacional é composto por 37 cargos militares mas apenas 31 estão preenchidos, ou seja, "faltam 6 militares".

Já Miguel Albuqerque congratula-se com este importante "passo" que é dado com recurso às novas tecnologias. Destacou a importância da presença militar nas Selvagens.

Almirante Silva Ribeiro lembra que "a tecnologia é hoje uma ferramenta essencial para que o Estado exerça a sua autoridade", realçando a importância dos novos meios para a vigilância marítima.

Albuquerque reiterou ainda que a tranche prevista para este mês não será paga pela RAM e enalteceu os bons serviço das forças armadas na RAM, apontando o exemplo da Polícia Maritima que passou a ser presença permanente nas ilhas selvagens quando estas estavam "a saque"