>
País

Saiba o que é notícia hoje

Conselho de Estado reúne-se para analisar a crise pandémica

None

Debate do Orçamento Suplementar na ALM também está em destaque

O Conselho de Estado reúne-se hoje para analisar a situação económica e social do país, quatro meses depois da sua última reunião, que antecedeu a declaração do estado de emergência.

O órgão político de consulta do chefe de Estado vai reunir-se a partir das 16:00, por videoconferência, indica uma nota da Presidência da República.

Fonte da Presidência da República adiantou à agência Lusa que o tema da reunião será a situação económica e social do país.

A anterior reunião do Conselho de Estado aconteceu no dia 18 de março, também por videoconferência, para analisar a situação decorrente da pandemia de covid-19 e a eventual declaração de estado de emergência, que em seguida foi proposta pelo Presidente da República ao parlamento.

Hoje, também é notícia:

CULTURA

O filme "Patrick", primeira longa-metragem de Gonçalo Waddington, que teve estreia internacional há quase um ano na competição do Festival de Cinema de San Sebastián, chega hoje às salas portuguesas de cinema.

Coproduzido entre Portugal e Alemanha, o filme foi escrito por Gonçalo Waddington e João Leitão, e conta a história de Mário, um menino de 8 anos raptado no interior de Portugal, em 1999, que reaparece 12 anos depois, numa prisão de Paris, com o nome de Patrick.

Quem é este rapaz e onde passou os últimos 12 anos da sua vida são as perguntas às quais o filme procura responder. O realizador, mais conhecido pela carreira de ator de mais de duas décadas, definiu a longa-metragem como a história de uma identidade e não de um rapto.

Mário/Patrick é interpretado por Hugo Fernandes, jovem ator franco-português, e do elenco também faz parte Alba Baptista, a par de Teresa Sobral, Carla Maciel, João Pedro Bénard e Adriano Carvalho.

O filme tem música original de Bruno Pernadas.

A estreia de duas novas coreografias da Companhia Nacional de Bailado (CNB) marca os três últimos dias do Festival ao Largo, em Lisboa, quem mantém a tradição de entrega do palco à dança, no fecho do certame.

As coreografias "algo_ritmo", de Xavier Carmo e Henriett Ventura, com música original de César Viana e interpretação de Sara Ross, e "Symphony of Sorrows", de Miguel Ramalho, sobre a 3.ª Sinfonia, de Henryk Gorecki, por bailarinos da CNB, são apresentadas num programa que inclui excertos do primeiro ato do bailado "D. Quixote", com coreografia de Eric Volodine.

O Festival ao Largo trocou este ano o Largo de São Carlos, no Chiado, pelo átrio do Palácio Nacional da Ajuda, devido às exigências de distanciamento social e de logística do festival ao ar livre. Esta edição, a decorrer desde o passado dia 10, constitui a primeira concretização da parceria estabelecida entre a Direção-Geral de Património Cultural e o Organismo de Produção Artística (Opart), que gere o Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) e a CNB, para a realização regular de concertos, ópera e bailado, em museus, monumentos e palácios nacionais.

A programação do festival, que encerra no sábado, foi também a primeira definida pela atual diretora artística do TNSC, a soprano Elisabete Matos.

No ano passado, o TNSC estimou cerca de 1.500 espetadores, por cada espetáculo do Festival.

Os cem anos do nascimento de Amália Rodrigues, que hoje se cumprem, são assinalados com concertos e uma edição discográfica, que inclui gravações inéditas da fadista feitas em Paris, lançada pela Valentim de Carvalho.

Às 09:00, na igreja de S. Vicente de Fora, em Lisboa, a Fundação Amália promove uma missa, acompanhada por instrumentos de corda e leitura de poemas, antecedendo uma cerimónia no Panteão Nacional, às 11:00, com a presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca, que também irá ao concerto no Brejão, em Odemira, à noite.

Às 21:30, o Museu do Fado acolhe Camané e Mário Laginha, que interpretam canções de Alain Oulman, do repertório de Amália. O concerto, sem público, pode ser seguido no Facebook do Museu e da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC).

Às 22:00, na antiga residência de férias da fadista, no Brejão, realiza-se o concerto "Bem-Vinda Sejas Amália", com Ricardo Ribeiro, Katia Guerreiro, José Gonçalez, Marco Rodrigues, Fábia Rebordão, Sara Correia e Jorge Fernando, que também dirige, acompanhados por Bruno Chaveiro e Custódio Castelo (guitarra portuguesa), Bernardo Viana (viola), José Ganchinho (viola baixo), António Barbosa (violino), David Zaccaria (violoncelo), Ivo Martins (Bateria) e Ruben Alves (acordeão e piano).

"Bem-vinda Amália" é também o título de uma exposição itinerante que está a percorrer o país.

As celebrações do centenário de Amália prosseguem até 2021.

INTERNACIONAL

O Parlamento Europeu (PE) debate e vota hoje uma resolução sobre os resultados da recente cimeira europeia que decorreu entre sexta e terça-feira e que ficou marcada pela aprovação de um acordo para a retoma da economia da União Europeia (UE) pós-crise covid-19.

O Conselho Europeu aprovou na madrugada de terça-feira um acordo para retoma da economia da UE pós-crise da pandemia do novo coronavírus, associado ao orçamento europeu para 2021-2027, num valor total de 1,82 biliões de euros.

Numa cimeira histórica, a segunda mais longa da UE, foi aprovado um Quadro Financeiro Plurianual (QFP) para 2021-2027 de 1,074 biliões de euros e um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões, em que pouco mais de metade são subvenções.

O Conselho irá agora finalizar o seu mandato para entrar em negociações com o PE sobre o QFP para 2021-2027, sobre o qual a assembleia europeia terá a palavra final.

Qualquer acordo sobre o QFP terá de ser aprovado pelo PE, por maioria dos membros que o compõem, para poder entrar em vigor.

LUSOFONIA, ÁFRICA E COMUNIDADES

Cinco chefes de Estado de países-membros da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) chegam hoje ao Mali para mediar e procurarem uma solução para a crise política em que o país se encontra há duas semanas.

Esta crise política deve-se a manifestações contra os resultados das eleições legislativas de abril último, que deram a vitória a partidos políticos aliados do Presidente Boubacar Keita, e que já provocaram 11 mortos, segundo as autoridades, e 20, segundo a oposição.

Os cinco chefes de Estado são o Presidente do Níger, Mohamadou Issoufou, da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, do Gana, Nana Akufo-Addo, da Nigéria, Muhammadu Buhari, e do Senegal, Macky Sall.

No passado dia 17, uma outra missão da CEDEAO, liderada pelo ex-Presidente nigeriano Goodluck Jonathan, saiu de Bamako sem conseguir avanços para acabar com as profundas divergências entre o Governo e a oposição, agrupada no movimento M5-RFP.

A consultora Deloitte apresenta hoje, em Luanda, o estudo Banca em Análise, que abrangeu 26 instituições financeiras.

O estudo, que já vai na 14.ª edição, visa analisar os resultados do setor bancário e as operações da banca em Angola, bem como as transações.

PAÍS

A Assembleia Legislativa da Madeira vota hoje na especialidade e em votação final global a proposta de Orçamento Suplementar deste ano, apresentada devido aos efeitos da pandemia da covid-19.

A proposta adiciona 287,7 milhões de euros ao valor aprovado para 2020, passando de 1.743 milhões de euros para 2.030 milhões.

Com aquele montante adicional, o Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, pretende dar prioridade a duas "áreas essenciais": as funções sociais, com um reforço de 141 milhões euros, cujo foco é a saúde (116,5 milhões) e a educação (16,3 milhões); e as funções económicas, com uma verba de 135,8 milhões direcionada para os setores do turismo e comércio (26,9 milhões) e outras atividades (96 milhões).

Na quarta-feira, o documento foi aprovado na generalidade no parlamento regional, com os votos favoráveis da maioria PSD/CDS-PP e a abstenção dos partidos da oposição (PS, JPP e PCP).

A Assembleia Legislativa da Madeira é composta por 47 deputados, sendo 21 do PSD, 19 do PS, três do CDS-PP, três do JPP e um do PCP. Uma vez que há uma coligação entre PSD e CDS-PP, os dois partidos têm maioria absoluta.

POLÍTICA

O parlamento deve aprovar hoje, em votação final global, as alterações introduzidas na quarta revisão do regimento da Assembleia da República, marcada pelo fim dos debates quinzenais com o primeiro-ministro, substituídos por "debates mensais com o Governo".

Na especialidade, PS e PSD - autores das propostas de revisão mais profundas - foram os únicos a votar a favor do texto de substituição comum sobre esta matéria, com os restantes partidos a votarem contra com acusações de "retrocesso", "golpe no parlamentarismo" ou "tentativa de hegemonia do Bloco Central".

O BE já anunciou que vai avocar para plenário os artigos relativos aos debates com o primeiro-ministro, o que abrirá um tempo de discussão para os vários grupos parlamentares.

Na bancada do PSD, pelos menos dois deputados, a líder da JSD Margarida Balseiro Lopes e Pedro Rodrigues, já anunciaram que votarão contra esses artigos e apelaram ao levantamento da disciplina de voto alegando que o assunto nunca foi debatido no grupo parlamentar.

Segundo o texto de substituição, com origem em propostas dos socialistas e sociais-democratas, o artigo relativo aos debates com o primeiro-ministro passará a chamar-se "Debates com o Governo" e define que "o governo comparece pelo menos mensalmente para debate em plenário com os deputados para acompanhamento da atividade governativa".

Este debate mensal terá dois formatos alternados: num mês, será com o primeiro-ministro sobre política geral e, no seguinte, sobre política setorial com o ministro da pasta, ambos desenvolvidos em duas rondas.

SOCIEDADE

A primeira fase dos exames nacionais termina hoje com a prova de Literatura Portuguesa, às 09:30, a qual encerra cerca de duas semanas e meia de provas, adiadas devido à pandemia da covid-19.

Segundo dados do Júri Nacional de Exames, na primeira fase dos exames houve mais de 151 mil alunos inscritos para realizar 254.865 provas.

A encerrar esta fase, cerca de 800 alunos do 11.º ano vão mostrar o que sabem a Literatura Portuguesa, naquela que é uma das provas com menos inscrições.

Este ano, os estudantes terminam os exames mais tarde do que habitualmente, devido à pandemia da covid-19 que obrigou ao encerramento dos estabelecimentos de ensino em 16 de março.

Para tentar compensar os finalistas e alunos do 11.º ano, que só puderam regressar às escolas em 18 de maio, o Governo decidiu prolongar o ano letivo e alterar o calendário de exames, adiando a realização das duas fases.

Fechar Menu