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Madeira

Albuquerque satisfeito com os apoios de Bruxelas

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Mais do que o acordo do Fundo de Recuperação para os 27 países da União Europeia, no valor de 750 mil milhões de euros, e destes pouco mais de 45 mil milhões destinados a Portugal, parte a fundo perdido, parte a título de empréstimo, o presidente do Governo Regional ficou particularmente “muito satisfeito” com a manutenção do valor do co-financiamento para as RUP´s – Regiões Ultra Periféricas), por manter os 85% no próximo Quadro Comunitário (2021 -2027) e com o acréscimo no montante dos sobrecustos, que sube de 30 para 40 euros.

“Vimos concretizados algumas das grandes reivindicações das RUP´s relativamente ao Quadro Comunitário plurianual”, começou por destacar Miguel Albuquerque, que destacou a garantia do “co-financiamento em 85%” e também o aumento dos sobrecustos que “passou de 30 para 40 euros, o que é muito importante”, frisou.

À margem da visita à recuperada Quinta da Moscadinha, na Camacha, o presidente do Governo registou também com agrado a aceitação de “mais três anos para execução” do próximo Quadro Comunitário, que passa assim a vigorar de 2021 a 2027, e embora não esteja ainda definido o montante, diz ter “quase de certeza que não vai haver diminuição” no próximo Quadro Comunitário comparativamente ao que agora termina (14-20).

No que diz respeito a Portugal, destaca o reforço no Fundo de Coesão, até porque classificou de “residual” a diminuição na Agricultura e nas Pescas. Lembra que o Fundo de Coesão “é um instrumento fundamental de distribuição dos fundos europeus. É aquele que garante que a Europa não cria assimetrias nem desfasamentos sociais e económicos”, afirmou.

Sobre a nova unidade de turismo rural, que numa 2ª fase passara a integrar restaurante típico e, numa 3ª fase, um espaço expositivo dedicado ao vime e à sidra localizado na antiga Quinta da Portada Branca, elogiou o investimento de cerca de dois milhões de euros na requalificação e adaptação do edifício principal -, que correspondeu à primeira fase, agora concluída –, e demais infraestruturas numa segunda fase.

Elogiou o “bom gosto” e aconselhou aos madeirenses “enquanto isto não está cheio de estrangeiros, a aproveitar passar cá uns dias” ao que classificou de “zona paradisíaca”.

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