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Madeira

Raimundo Quintal volta a alertar para resíduos na via pública

O geógrafo e ambientalista fala em "falta de educação ambiental da população" e na "falta de eficiência da ARM"

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No alerta difundido pelas redes sociais e por email, Raimundo Quintal diz que "há muito mato e lixo por limpar", ao mesmo tempo que "há muita falta de flores nos jardins, nos miradouros e nas estradas!".

O conhecido geógrafo e ambientalista madeirense, Raimundo Quintal, volta a criticar a atitude de alguns cidadãos e a postura assumida por algumas entidades públicas. 

Em causa está o abandono de resíduos, nomeadamente colchões e outros 'monos', na berma da Estrada do Tojal, no Faial.

Com tom crítico, colocando em causa a educação ambiental da população e a eficiência da empresa pública Águas e Resíduos da Madeira (ARM), é denunciada uma situação que se arrasta, pelo menos, desde o início do mês de Junho, sem que as autoridades tomem as devidas providências. 

"No dia 29 de Junho publiquei outra fotografia do colchão, que há meses estava parcialmente escondido no ervado abaixo dum contentor para resíduos indiferenciados (que a ARM chama 'lixo normal') e que passou a estar em exposição à beira da estrada.
Há duas semanas no mesmo local foi depositado outro colchão.
Agora são dois colchões a ornamentar a berma da estrada do Tojal na companhia de outras porcarias e dum contentor pestilento.", dá conta o ambientalista no texto que difundiu pelas redes sociais e através de uma lista de endereços de correio electrónico. 

Salientando que este "não é um caso isolado", tratando-se apenas de "um exemplo do que grassa pela Madeira e Porto Santo, perante a indiferença da maioria da população e a incompetência de quem tem a obrigação de gerir o ambiente", Raimundo Quintal assegura que "a educação ambiental regrediu nos últimos anos", ao mesmo tempo que atribuí nota negativa ao papel da ARM na remoção de resíduos. 

Dadas as circunstâncias, o geógrafo alerta os "senhores do Governo e das Câmaras" para a qualidade do ambiente, referindo que a qualidade da melhor ilha da Europa e do Mundo não se deve resumir "a uns largos milhares de 'likes' nuns concursos insuflados na Internet".

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