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Madeira

Presidente da HF mostra-se "surpreendido" com Plenário dos Trabalhadores

Alejandro Gonçalves refere ao DIÁRIO que a empresa tem as contas em ordem com os seus motoristas

O plenário dos Trabalhadores da Horários do Funchal, realizado esta manhã, com o Sindicato Nacional dos Motoristas, para debater o não recebimento do Agente Único, surpreendeu a administração da Empresa que diz ter as contas em ordem com os seus motoristas.

Alejandro Gonçalves referiu ao DIÁRIO que este subsídio dado aos motoristas para as funções de cobrança, deixou de ser pago no pico da pandemia, uma vez que os motoristas deixaram de fazer cobranças a bordo para evitar a propagação da Covid-19, mas foi retomado a 4 de Março, altura em que o Governo Regional voltou a dar ‘luz verde’ para as cobranças a bordo.

O presidente da HF recorda que este subsídio designado por Agente Único surgiu quando os motoristas passaram a fazer o trabalho do bilheteiro/cobrador para carregar e descarregar volumes, cobrança de bilhetes a bordo e ajudar os motoristas a fazer manobras.

O mesmo deixou de ser pago a 16 de Março, altura em que o Governo Regional interditou as cobranças a bordo que é “o único serviço do bilheteiro/cobrador exercido pelos motoristas na Madeira”, afirma Alejandro Gonçalves, salientando que, nessa altura, a HF decidiu pagar um subsídio Covid-19 para que os motoristas não perdessem rendimentos.

Alejandro Gonçalves esclarece que ainda não foi informado das conclusões desta reunião que contou com a presença de 32% dos motoristas da HF e condicionou o normal funcionamento do transporte de passageiros.

Entre as 11h e as 13h30, a empresa registou quebras de frequência no transporte de passageiros, atingindo 10 carreiras (Carreiras n.º 1 – 2 – 8 – 10 – 12 – 38 – 43 – 44 – 48 – 90), condicionando o transporte para a zona hoteleira, as imediações do Madeira Shopping e uma das zonas altas da cidade.

Desta forma, a HF efectuou esta manhã 48% dos transportes previstos, nomeadamente, 204 das 430 frequências.

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