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Madeira

A tecnologia é o futuro da agricultura na RAM, diz Albuquerque

Presidente do Governo diz que a modernização do sector permite triplicar a produção

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O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, visitou esta quinta-feira, 2 de Julho, no Estreito de Câmara de Lobos, uma exploração agrícola com o propósito de reforçar o exemplo “daquilo que nós queremos para o futuro da agricultura na RAM”.

A propriedade, de sete mil metros quadrados, no sítio do Castelejo, na Estrada do Brasileiro, contou com apoios do PRODERAM para o início da actividade e para o projecto agrícola.

Motivo para sublinhar a importância de se “ultrapassar aquela ideia da agricultura de subsistência e através da tecnologia, da modernização das explorações e da formação que é dada”, referindo-se à Escola Agrícola da Madeira, onde o proprietário da exploração, João Costa Pereira, ganhou ‘calo’ para dinamizar a aposta que agora desenvolve.

O projecto, desenvolvido numa zona de declive, incluiu a implantação de hortícolas variadas ao ar livre em cinco mil metros quadrados em hortícolas variadas e de tomate em sistema de hidroponia nos dois mil metros quadrados restantes.

A aposta de estufas no terreno outrora baldio levou Miguel Albuquerque a destacar a aposta tecnológica onde “a grande vantagem é com terrenos relativamente pequenos” é possível triplicar a capacidade de produção “relativamente à agricultura tradicional”, lembrou.

“Do ponto vista estratégico é muito importante para a Madeira a manutenção do sector primário, até por razões de auto-suficiência alimentar, como vimos agora na pandemia, e do ponto de vista da preservação paisagística”, reforçou.

Os investimentos consistiram na construção de um reservatório com 186 metros cúbicos, na implementação de um sistema de rega sob pressão, respectiva bombagem, automatização e filtragem e ainda na instalação de um sistema de controlo de fertirrega.

O projecto incluiu ainda a construção de um armazém agrícola em betão com 50 metros quadrados, a desmatação intensa em toda a área de cultivo, a construção de muros em betão ciclópico num total de 862,65 metros cúbicos, a execução de 143 metros quadrados de acesso viário e a instalação de estufa com 2.000 metros quadrados.

Particularidades que comprovam que é “também importante ultrapassar aquela ideia que a agricultura é algo ligado a uma economia de subsistência, ancestral, a uma economia de miséria. Não tem nada a ver com isso. Hoje em dia a agricultura moderna é uma forma de assegurar aos empresários rendimento”, apontou.

Para Miguel Albuquerque “é muito importante continuarmos a fazer esta aposta” e elogiou todas “as pessoas que não tem medo de mudar e se abalançar a novos desafios”.

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