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Madeira

Grupo Sousa doa 24 mil euros ao Banco Alimentar da Madeira

Protocolo aumenta apoio que era dado pelo grupo empresarial numa altura de maior necessidade por parte das famílias madeirenses

Grupo Sousa e Banco Alimentar assinaram, esta manhã, um novo protocolo de colaboração.
Grupo Sousa e Banco Alimentar assinaram, esta manhã, um novo protocolo de colaboração., Fotos Rui Silva/ASPRESS

O grupo Sousa tem vindo a apoiar o Banco Alimentar da Madeira desde 2014 e, esta manhã, assinou um novo protocolo que vem reforçar o apoio que tem sido prestado ao longo dos últimos anos. Tratam-se de 24 mil euros, distribuídos até Junho de 2021.

"Este protocolo tem uma alteração em relação à trajectória dos últimos anos. O Banco Alimentar fez-nos sentir um conjunto acrescido de necessidades, que advêm da pandemia e que nós procurámos atender, dentro do possível", referiu Pedro Amaral Frazão, director do grupo Sousa.

Cientes do aumento do trabalho do Banco Alimentar, o Grupo Sousa afirma ter percebido a necessidade de um maior envolvimento, pelo que aumentou o seu apoio. "Este ano, tivemos a necessidade de triplicar o valor que habitualmente atribuímos ao Banco Alimentar, em resultado desta necessidade acrescida", explicou Pedro Amaral Frazão.

O director do grupo Sousa mostra-se consciente de que este apoio não será suficiente para todas as necessidades que a instituição poderá atravessar, mas acredita que o Banco Alimentar vai conseguir mais apoio junto de outras instituições e parceiros. 

O Banco Alimentar tem necessidades que são regulares, mas não estamos numa situação regular Pedro Amaral Frazão, director do Grupo Sousa

Banco Alimentar com 55 doadores de alimentos

O Banco Alimentar Contra a Fome da Madeira conta com 55 doadores regulares de alimentos. A estes juntam-se ainda empresas como o Grupo Sousa que auxilia no transporte de alimentos e também de papel, no âmbito da campanha 'Papel por Alimentos'.

Fátima Aveiro, presidente do Banco Alimentar da Madeira, refere que existe um trabalho contínuo de angariação e fidelização de doadores e parceiros. "Este é um trabalho 'em cadeia', pois perante o trabalho que temos vindo a apresentar, as empresas revelam que confiam em nós e no nosso trabalho", referiu.

No entanto, confirma que é necessária mais ajuda. "Esta ajuda da grupo Sousa é fundamental, sobretudo nesta fase em que estamos em pela covid-19 e houve um acréscimo no número de pedidos de ajuda", assumiu Fátima Aveiro.

"A nível nacional foi implementada a Rede de Emergência Alimentar, da qual o Banco Alimentar faz parte e o grupo Sousa é parceiro associado. Através das campanhas dessa rede foram angariados muitos alimentos, que têm de vir para a Madeira", explicou a presidente, indicando que, caso não se concretiza-se esta parceria com este grupo, era necessário "bater a outras portas" para trazer os alimentos para a Região.

O Banco Alimentar tem as suas portas abertas para quem quiser vir ajudar, seja como voluntário, seja com patrocínios, boa vontade ou trazendo papel Fátima Aveiro, presidente do Banco Alimentar da Madeira

Rede de Emergência Alimentar já deu 24 toneladas de alimentos à Região

Fátima Aveiro indicou ainda que, graças à Rede de Emergência Alimentar, já foram concedidas à Região 24 toneladas de alimentos, provenientes de Lisboa. Quanto às campanhas realizadas na Região, nomeadamente a Campanha Vale e on-line, foram angariadas 23 toneladas de alimentos.

No entanto, esse apoio ainda não chegou, pois depende de uma contabilização feita a nível nacional e de um concurso internacional.

A presidente afirma que a Campanha Vale foi um sucesso, pois de 3 ou 4 toneladas, o Banco Alimentar conseguiu passar para 14 toneladas de alimentos compradas em vale. No fundo, tratavam-se de Vales de produtos, disponíveis nas caixas de supermercado, que os cidadãos podiam associar na sua ajuda ao Banco Alimentar. Deste forma, não existia necessidade de se colocarem voluntários nas superfícies comerciais para recolha de alimentos, pois as contingências da pandemia não o permitiam.

"O facto do Banco Alimentar ser associado da Federação de Bancos Alimentares e desta Rede de Emergência, tornou possível não haver interrupções no abastecimento às instituições", afirmou Fátima Aveiro, acrescentando que se tentou "dar mais um pouco". As empresas estão sensíveis e, por isso, têm sido recebidos mais excedentes alimentares.

O apoio que é dado pelo Banco Alimentar chega a cerca de 8 mil pessoas, através das instituições a quem são doados os alimentos, que depois são distribuídos. Recentemente, o BA recebeu cerca de 300 novos pedidos de apoio, que depois foram orientados para as instituições das zonas de residência. São elas que ficam responsáveis pela entrega da ajuda.

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