Comecei pelo princípio. Procurei junto de quem de direito e no local próprio o esclarecimento e ou resolução de um problema emergente da situação pandémica que atravessamos. Depois de um interminável périplo telefónico, acabei exactamente como comecei. Fui atendida com correcção por parte de alguns interpelados, mas outros nem tanto. Há quem não saiba ocupar o seu posto de trabalho, como isso mesmo e não como favor para quem quer que seja. Depois de A remeter para B,e B para C, voltei ao A para ouvir alguém “soprar” “não te metas em trabalhos” que é como quem diz, desvaloriza,ou outra coisa qualquer.

Mas vamos ao que interessa ,ou possa vir a interessar a alguém.

Todos os passageiros que chegam ao Porto Santo (via aérea )são sujeitos ao teste Covid19,gratuito, excepto os que já o tenham efectuado anteriormente, nas normas estabelecidas. Corretíssimo, no sentido de evitar a entrada do vírus (que só viaja de avião) pois nas viagens marítimas não há problema,mesmo que não se use máscara, não se respeite o distanciamento obrigatório ou a etiqueta respiratória. Mas isso são contas de outro rosário e não me compete avaliar.

O que me preocupa é não haver possibilidade da realização do teste, localmente, para quem pretenda sair do Porto Santo para outro destino e leve o teste feito. Ou em trabalho ou em lazer. Para o conseguir terá de deslocar-se ao Funchal, com os custos que isso implica-viagens(barco ou avião )+teste (200€)estadia, alimentação e mais alguns alfinetes.

São normas, protocolos, ordens,recomendações, regras ou o que se lhes queira chamar. Regras são para cumprir. Mas as regras são passíveis de alteração. E lacunas podem e devem ser ultrapassadas. E como todos estamos a aprender, quem sabe não possamos melhorar...A nossa saúde mental, agradece.

Madalena Castro