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Máscara obrigatória em locais públicos fechados na França

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Foto Shutterstock

A França torna obrigatório "a partir da próxima semana" o uso de máscara em todos os estabelecimentos públicos fechados, em particular nas lojas, anunciou hoje o primeiro-ministro, Jean Castex, no parlamento.

Na sua declaração política geral diante dos senadores, Castex disse que a entrada em vigor das disposições tinha sido pensada inicialmente para 1 de agosto.

"Entendi que esse prazo parecia tardio (...) o decreto entrará em vigor na próxima semana", adiantou.

"O uso de máscara constitui, com o respeito dos gestos barreira, uma medida de prevenção e de proteção eficaz", sublinhou.

O anúncio a 14 de julho feito pelo presidente Emmanuel Macron da obrigação de utilização de uma máscara nos "locais públicos fechados" a partir de 1 de agosto foi saudado pelos que defendiam a medida, mas a sua aplicação era reclamada o mais depressa possível e incluindo nos locais de trabalhado.

Castex precisou que "nos designados locais profissionais" terá de se ter em conta os "protocolos sanitários que regem as atividades em questão".

No distrito de Mayenne (oeste), o uso de máscara tornou-se obrigatório nos locais públicos fechados de seis municípios, incluindo a principal cidade Laval, com efeito imediato.

Mayenne regista vários surtos de covid-19 e ultrapassou ligeiramente o limiar de alerta com 50,1 novos casos por 100.000 habitantes detetados em sete dias, segundo as autoridades de saúde francesas.

Na região parisiense, o ministro da Saúde, Olivier Véran, advertiu que foram sinalizados "sinais fracos de recomeço" da epidemia, apelando à "vigilância" dos franceses.

A França é o sexto país no mundo com maior número de mortos ligados à covid-19, 30.120 entre cerca de 209.000 casos. Durante quase dois meses, de meados de março a meados de maio, todo o país esteve em confinamento.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou mais de 579 mil mortos e infetou mais de 13,4 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.

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