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EUA registam 691 mortos nas últimas 24 horas

Será o número mais baixo registado diariamente desde finais de Março

Foto EPA/MICHAEL REYNOLDS
Foto EPA/MICHAEL REYNOLDS

Os Estados Unidos registaram 691 mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 110.482 mil óbitos desde o início da pandemia, segundo a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins.

De acordo com os números contabilizados diariamente pela Universidade Johns Hopkins, sediada em Baltimore (leste), até às 20:30 de domingo (01:30 de hoje em Lisboa) os Estados Unidos registam agora 1.938.842 de casos de contágio, sendo que cerca de 500 mil pessoas foram dadas como curadas.

O país tem o maior número de vítimas fatais e de casos confirmados em todo o mundo.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na sexta-feira que os Estados Unidos “superaram amplamente” a pandemia da covid-19 e voltou a apelar aos governadores a suspenderem o confinamento e outras restrições ainda em vigor.

Mas os profissionais de saúde estão preocupados com os grandes protestos que duram há mais de uma semana em todo o país para protestar contra a brutalidade policial e o racismo. Os profissionais de saúde temem que estes protesto podem levar a um aumento da contaminação nas próximas semanas.

De acordo com uma média de nove modelos epidemiológicos produzidos por pesquisadores da Universidade de Massachusetts, o número de mortes por covid-19 deve atingir as 127 mil no país até 27 de junho.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 400 mil mortos e infetou mais de 6,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.479 pessoas das 34.693 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.

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