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Madeira

PSD defende Programa de Emergência para a Cultura no Funchal

“As necessidades urgentes dos nossos agentes culturais não se compadecem com o anúncio de Planos Estratégicos que apenas apontam orientações para a próxima década, são extemporâneos e não correspondem ao imediato e à emergência que este setor atravessa”, afirma Vera Duarte, deputada municipal eleita, pelo PSD, à Câmara do Funchal, referindo-se, concretamente, ao programa “Funchal Cultura 2030”. Uma estratégia que, no seu entender, “não responde aos problemas nem garante as soluções de que a cultura, neste concelho, mais precisa”.

Reiterando que “tempos excecionais obrigam a medidas excecionais e que essa devia ser uma prioridade do Executivo Municipal do Funchal”, Vera Duarte diz mesmo que “mais do que lançar palavras e slogans, o que a Câmara Municipal deve reforçar, na prática, é o apoio às entidades culturais sediadas no concelho e aos artistas que perderam o seu rendimento pelo cancelamento de espetáculos, promovendo, em simultâneo, o reagendamento das iniciativas que estavam previstas, desde que adaptadas às recomendações emitidas pelas autoridades de saúde”.

“É exatamente isso que iremos propor, amanhã, dia 8 de junho e aquando da Assembleia Municipal Extraordinária que se realiza, também, por iniciativa do PSD, através da criação de um Programa de Emergência para a Cultura”, afirma a deputada municipal, alertando para a importância desta medida e para a necessidade da mesma ser encarada “como uma forma de amparar um setor que é vital para a nossa sociedade, que foi forçado a parar em nome da saúde pública e que precisa, agora, mais do que nunca, de apoios extraordinários para que a cultura de qualidade seja garantida no nosso município”.

Vera Duarte que, apelando a uma ação “concertada, imediata e concreta”, por parte do Município do Funchal, face a este setor, faz questão de sublinhar que é dessa intervenção que dependem “inúmeros artistas regionais ligados à música, à dança, ao teatro, à pintura e à escultura, assim como associações, trabalhadores independentes, entre tantos outros, a quem nem sempre reconhecemos o rosto, mas de quem tanto admiramos o trabalho”.

Profissionais que merecem, por parte desta autarquia – que tem a obrigação cívica e moral de proteger os funchalenses que atuam na frágil economia da cultura – uma resposta em termos financeiros e profissionais que não é aquela que tem sido dada, até à data, remata a deputada.

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