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Madeira

Socialistas dizem que deputados do PS estão sempre do lado da Madeira

Os três deputados do Partido Socialista-Madeira à Assembleia da República votaram, hoje, favoravelmente, as propostas apresentadas pelo PSD e CDS, que visam a suspensão dos artigos 16.º e 40.º da Lei das Finanças Regionais, sobre limite de endividamento e equilíbrio orçamental, bem como a moratória para três parcelas de pagamentos do empréstimo do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro.

A posição hoje tomada por Carlos Pereira, Olavo Câmara e Marta Freitas – contrária à da bancada socialista – é uma prova de que, como haviam já assumido, os parlamentares madeirenses colocam a defesa dos interesses da Região em primeiro lugar.

Tendo em conta as dificuldades acrescidas com que se deparam os diversos sectores de actividade, as empresas e as famílias madeirenses, causadas pela pandemia de Covid-19, os três deputados socialistas não quiseram deixar de se associar a esta posição, por uma questão de justiça e solidariedade para com a Região e os seus habitantes.

Carlos Pereira, Olavo Câmara e Marta Freitas reiteram, desta forma, o compromisso assumido aquando da campanha para as eleições legislativas nacionais de pugnarem “Sempre pela Madeira”.

Na sua conta de Facebook o líder parlamentar do PS na Assembleia Legislativa, Miguel Iglésias, refere que para a semana será apresentado pelo Governo da República a proposta de Orçamento Suplementar, onde estará assegurado a suspensão dos artigos da LFR, e que permitirá à Madeira aumentar o seu endividamento em cerca de 500 milhões de euros, se o Governo Regional assim o entender. “Para o PS Madeira gerar mais dívida não é o caminho prioritário a seguir, mas consideramos que a Região numa crise excecional deve ter todos os instrumentos financeiros disponíveis para lidar com as adversidades. Falta ainda sabermos que ajudas o País vai receber da União Europeia no próximo ano, e que verbas poderão contar as regiões autónomas. O caminho da recuperação económica não vai ser fácil, mas o esforço coletivo não pode esmorecer”, conclui o deputado.

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