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ONU retoma operações de reinstalação de refugiados em países terceiros

Foto EPA
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As Nações Unidas (ONU) anunciaram ontem que vão ser retomadas as operações de reinstalação de refugiados em países terceiros, suspensas desde março devido à crise da covid-19, afetando cerca de 10.000 refugiados.

As agências da ONU encarregadas dos refugiados e das migrações anunciaram em conjunto a “retoma das partidas para reinstalação” para os refugiados cuja saída para países terceiros já foi aprovada.

Segundo o comunicado, a reinstalação “continua a ser uma tábua de salvação para muitos refugiados” e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), como a Organização Internacional para as Migrações (OIM) esperam “continuar a trabalhar com os parceiros nos países anfitriões para retomar esses programas com segurança”.

Segundo o relatório sobre a situação dos refugiados e pessoas deslocadas no mundo, publicado hoje pela ACNUR, o número de pessoas reinstaladas em países terceiros em 2019 foi de 107.800.

Na década passada, os Estados Unidos acolheram 576.000 refugiados desse tipo (mais da metade), o Canadá 210.000, a Europa 144.000 e a Austrália 114.000.

O Alto Comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, assinalou esta semana que os Estados Unidos reduziram nos últimos anos o número de beneficiários destes programas de reinstalação no seu território, tornando o Canadá o país do mundo que recebe mais refugiados desse tipo.

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