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Pelo menos cinco mortos devido a chuvas torrenciais no sul da China

Foto EPA
Foto EPA

Pelo menos cinco pessoas morreram devido às chuvas torrenciais que se registaram numa região do sul da China que já se encontrava a recuperar de fortes inundações na semana passada.

O governo da cidade de Zunyi acrescentou que oito pessoas continuam desaparecidas após novas tempestades que começaram na noite de quinta-feira.

Mais de 13.000 tiveram de ser retiradas das suas casas, mais de 2.000 habitações ficaram danificadas e ainda três pontes foram destruídas na cidade, na província de Guizhou.

No início da semana, pelo menos 20 pessoas morreram e centenas de milhares foram realojadas no sul da China devido a inundações e deslizamentos de terra.

As chuvas torrenciais que atingiram o sul do país desde o início do mês destruíram mais de 1.300 casas e forçaram a deslocação de quase 230.000 pessoas, segundo a agência noticiosa oficial Xinhua.

Na região autónoma de Guangxi, seis pessoas morreram e uma está desaparecida, detalhou a agência, que cita o Ministério de Gestão de Emergências da China.

As ruas da cidade de Yangshuo, conhecida pelas formações cársticas, ficaram submersas, num novo golpe para a região, dependente do turismo, e já afetada pela pandemia de covid-19.

Mais de mil hotéis e pousadas ficaram inundados, bem como cerca de trinta pontos turísticos.

Moradores e visitantes tiveram de ser retirados em canoas de bambu.

Segundo o ministério, os prejuízos ascendem a quatro mil milhões de yuan (500 milhões de euros).

A província vizinha de Hunan registou 13 mortos na quarta-feira, enquanto a região de Guizhou contou oito mortos.

As inundações sazonais causam todos os anos grandes danos nas regiões mais baixas dos principais sistemas fluviais da China, sobretudo nos rios Yangtse e das Pérolas.

As autoridades procuraram mitigar os desastres através do uso de barragens, particularmente a enorme estrutura das Três Gargantas, no rio Yangtse.

As piores inundações da China nos últimos anos foram em 1998, quando mais de duas mil pessoas morreram e quase três milhões de casas foram destruídas.

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