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Madeira

PCP defende combate aos salários em atraso e à perda dos rendimentos

O PCP voltou a recordar esta sexta-feira, 12 de Junho que em tempo de pandemia, os direitos laborais não foram de quarentena.

Segundo Ricardo Lume, a situação social que se vive na Região torna-se “dramática para milhares de pessoas”, sendo necessário combater e liquidar o vírus e não “usar o vírus para liquidar direitos”.

O deputado comunista denuncia situações de trabalhadores que não recebem salários há vários meses. “São problemas que foram potenciados com a pandemia, mas que já existiam na Região em empresas do sector da hotelaria, como, por exemplo, a ‘Quinta do Lorde’, o grupo ‘Quintas da Madeira’, o ‘Café Relógio’, mas também em outros sectores de actividade como por exemplo na vigilância (Grupo Provise), onde os trabalhadores vivem o drama dos salários em atraso”, afirma Ricardo Lume.

O deputado não esquece ainda os “muitos trabalhadores que estando regime de lay-off, encontram-se confrontados com salários em atraso”, não aceitando as justificações da entidade patronal que remete para atrasos por parte da segurança social ou que a linha de crédito do Governo Regional tarda em chegar.

Ricardo Lume lamenta que o trabalhador fique sempre penalizado, sem os meios necessários para dar resposta às suas necessidades e da sua família, sendo necessário que o Governo da República e o Governo Regional “deixem a propaganda e passem efectivamente a dar as respostas necessárias aos problemas dos trabalhadores e ao povo”.

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