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Universidade da Madeira

Há anos que ouvimos à boca cheia dizer que a universidade da Madeira é uma das melhores. Penso que quem o diz devem ser os que dela tiram benefícios menos avaliáveis. Temos ótimos professores naquela instituição sem dúvida alguma, outros que não nasceram para professores, mas para estarem quietinhos num canto, porque para ser professor além de vocação, deveriam aprender a ser professores.

Em tempos de COVID19 entrámos em “aulas” virtuais. Tudo muito normal tendo em conta os tempos que vivemos, mas aulas virtuais não significa “despejar” ficheiros numa plataforma, nem estar 1h em frente a um PC a ler documentos que o aluno fácil mente lê sozinho. (Mas depois querem um subsídio especial por terem estado a trabalhar em casa... sem gastos de deslocações e muitos a dar muito menos tempo de aula, ou sem dar aulas).

Passando pela forma como descartam questões colocadas pelos alunos via correio eletrónico, questões essas que nem chegam a ser respondidas, pela forma como elaboram os exames ‘online’, e pela forma como tratam os alunos. Teríamos tema de conversa para muito tempo. ou como diz o bom madeirense pano para muitas mangas.

A realidade é que é uma instituição com alguns muito bons professores, mas que deixa muito a desejar, desde a organização dos cursos, à forma como os alunos têm direito a expressar-se, pois muitos só não o fazem por medo de represálias futuras.

Quando temos cadeiras em que mais de 50% dos alunos chumba, não sera difícil ver que algo está mal e deveria ser solucionado. Mas fala mais alto os valores pagos de propinas quando existem mais alunos durante mais tempo.

Entre casos de grupo de risco que não podem deslocar-se á universidade para os exames presenciais e depois são enxovalhados se reclamam da forma como o exame online esta a ser feito, e pela forma como a universidade trata esses casos, talvez esteja na altura de alguém com mais noção do que é dar aulas, tomar o lugar de alguns “professores”,

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