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Espanha regista 35 mortes na última semana e nenhuma nas últimas 24 horas

Foto EPA
Foto EPA

O ministério da Saúde de Espanha informou hoje que houve 35 mortes provocadas pela pandemia de covid-19 na última semana e nenhuma nas últimas 24 horas, sendo o total de óbitos de 27.127, o mesmo número de domingo.

Os serviços sanitários espanhóis também revelaram que há 71 novos casos diagnosticados com o novo coronavírus, sendo o total de casos desde o início da pandemia de 239.628.

Os dados diários indicam ainda que já passaram pelos hospitais 123.879 pessoas com covid-19, tendo dado entrada na última semana 245.

Os serviços sanitários espanhóis recebem diariamente os números notificados pelas 17 comunidades autónomas do país que também fazem acertos em relação aos comunicados nos dias anteriores, o que tem levado a discrepâncias nos totais apresentados.

“A validação individual dos casos está em curso, pelo que pode haver discrepâncias em relação à notificação agregada dos dias anteriores”, avisam os serviços sanitários espanhóis.

Espanha vai prolongar por mais duas semanas, de 07 até 20 de junho, o estado de emergência em vigor desde 15 de março último.

O anúncio foi feito no domingo pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, que explicou que a necessidade desta última prorrogação seria para garantir por mais alguns dias as medidas de confinamento que estão a ser aplicadas e que preveem limitações à circulação de pessoas no território espanhol.

O parlamento espanhol deverá aprovar na quarta-feira o sexto prolongamento consecutivo de 14 dias do período de exceção, numa altura em que há muitas críticas a essa medida, principalmente dos partidos da oposição de direita, que já anunciaram que iriam votar contra.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 372 mil mortos e infetou mais de 6,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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