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Alemanha registou 1.209 novos casos e mais 147 mortes em 24 horas

Foto EPA/PHILIPP GUELLAND
Foto EPA/PHILIPP GUELLAND

A Alemanha registou nas últimas 24 horas um aumento de 1.209 novos casos diagnosticados de covid-19, para um total de 167.300, de acordo com os valores avançados pelo Instituto Robert Koch (RKI).

Nas últimas 24 horas, o número de vítimas mortais subiu 147 para 7.266 e há mais 1.800 novos casos considerados curados, totalizando 141.700 no país.

A Baviera, o maior estado federado da Alemanha, continua a ser o mais afetado, com 43.905 casos diagnosticados e 2.114 óbitos.

Ainda assim, é na região da Renânia do Norte-Vestefália, a mais populosa do país, que vão voltar a ser implementadas novas medidas de contenção, na cidade de Coesfeld.

De acordo com o RKI, o limite de 50 novas infeções por 100 mil habitantes por semana foi ultrapassado nesta cidade, situando-se nas 52,7.

Na conferência de imprensa da passada quarta-feira, Angela Merkel revelou que a renovação das regras de confinamento seria realizada a nível local ou regional caso esse valor fosse excedido.

Coesfeld registou um foco de infeção numa empresa de processamento de carne com 129 infetados na quinta-feira. Todos os 1.200 funcionários estão agora a ser testados.

Segundo o Instituto Federal de Estatística, o número de mortes na Alemanha, desde o final de março, está acima da média dos anos anteriores. O valor costuma diminuir nesta altura do ano por causa da diminuição dos casos de gripe.

Na semana entre 06 e 12 de abril, por exemplo, registou-se um valor de 11 por cento acima da média dos últimos quatro anos, com um total de quase 2 mil casos.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 267 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Cerca de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

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