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Madeira

Câmara de Lobos e Centro Social de Santa Cecília unem esforços para apoiar a população

O presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, Pedro Coelho, e a Vice-presidente, com o pelouro da Intervenção Social, Sónia Pereira, reuniram-se com a direcção do Centro Social e Paroquial de Santa Cecília, no sentido de articular com esta instituição os apoios a atribuir pelo Município às famílias afectadas pela crise provocada pela actual pandemia.

A articulação estabelecida pretende “evitar a duplicação de apoios e garantir a equidade dos apoios atribuídos”, fazendo-os chegar aos agregados em situação socioeconómica mais desfavorável.

Tal como o DIÁRIO publica hoje na sua edição impressa, o centro Social e Paroquial de Santa Cecília vai gerir um fundo de emergência social atribuído pelo Governo Regional no valor de 800 mil euros.

Um fundo que Sónia Pereira considera “essencial” para garantir que a ajuda chega a quem realmente necessita. A vice-presidente da Autarquia explica que o Município “tem respondido a uma série de solicitações, que ascendem já a mais de 250 pedidos2, que chegam directamente ou sinalizados pelas instituições locais, com base no orçamento Municipal, como por exemplo a nível de aquisição de equipamentos informáticos para que nenhum aluno fique sem acesso aos conteúdos educativos, ou na cedência de refeições a idosos sem rede de apoio familiar em articulação com a Segurança Social.

A instituição dirigida pelo Pe. Duarte Gomes, tem realizado um “trabalho hercúleo” ao lidar diariamente com pedidos de auxílio que chegam de todas as freguesias do Concelho, totalizando “42 situações identificadas”. Segundo o pároco, os 800 mil euros do Fundo de Emergência, apesar de parecer um valor elevado, “poderá não ser o suficiente para fazer face a todos os pedidos de apoio que possam surgir até ao fim do ano”, caso a crise provocada pela paragem abrupta da economia, se venha a agravar, como é perspectivado.

Uma das questões levantadas na reunião prende-se com a perda de rendimentos de trabalhadores que não conseguem fazer prova de trabalho. É o caso de vários prestadores de serviços de limpeza domésticos, que nunca descontaram para a segurança social e nunca tiveram contrato de trabalho, daí a necessidade de “encontrar uma solução para estes casos de forma a permitir o seu acesso aos apoios previstos”, referiu a vice-presidente que prometeu “abordar esta questão junto das entidades competentes de forma a procurar uma solução adequada para este problema”. a autarca deixou ainda a garantia de que a Câmara Municipal de Câmara de Lobos “está disponível para colaborar com a cedência de um técnico para auxilio na análise do grande volume de candidaturas”.

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